![Do México à Patagónia - Um ano pela América Latina [31] 1](https://images.trustinnews.pt/uploads/sites/5/2019/11/do-mexico-a-patagonia-um-ano-pela-america-latina-31-3.jpeg)
Chegámos a Alajuela com o intuito de visitar um dos lugares que mais nos suscitava curiosidade na Costa Rica, o vulcão Poás. Para podermos visitá-lo abdicámos inclusivamente de observar as manifestações do activo vulcão Arenal (uma vez que as entradas nos parques nacionais deste país são muito caras).
Apanhámos um autocarro público no centro de Alajuela; à medida que nos aproximávamos do vulcão o tempo ia piorando, o céu tornava-se cada vez mais escuro. Quando saímos do autocarro, já à porta do parque nacional, começámos a sentir o frio e a humidade; rapidamente chegou uma densa chuvinha (1 e 2).
Dirigimo-nos a tilintar para a cratera principal do vulcão Poás, localizada a uma altitude 2.574 m, com um diâmetro de 1.320m e 300m de profundidade. Este emblemático lugar que divulga a Costa Rica pelo mundo, é conhecido pelas variações de cor que a água sofre dentro da cratera.
Quando chegámos ao miradouro a única visão que tivemos foi de nevoeiro (3 e 4); em nenhum momento conseguimos contemplar o que quer que fosse do Poás. Debaixo de uma humidade incrível, passeámos pelo bosque tropical nebuloso (5) que circunda a área com o intuito de chegar à Laguna dos Botos e poder ter uma bonita vista panorâmica da mesma. Não foi possível, o nevoeiro manteve-se impenetrável e nem conseguimos ver esta cratera extinta, ocupada por água das chuvas.
Decepcionados e com muito frio, descemos até ao bar da entrada do parque para afogar as mágoas num chocolate quente.
De Alajuela partimos para San José para visitar o Parque Nacional Braulio Carrillo.
Na capital da Costa Rica apanhámos um autocarro que nos deixou à entrada deste parque que se localiza na cordilheira vulcânica central do país.
Entrámos pelo sector Quebrada Gonzaléz, localizado a cerca de 500m do nível do mar e que, dividido por três trilhos, conta com um clima muito húmido (6 a 9). Neste ecossistema, chamado também bosque nebuloso, abundam várias espécies de fauna e flora (10 a 13) sendo mesmo considerado um dos parques mais biodiversos da Costa Rica..
Neste sector, passeámos ao lado do rio Sucio (14); o seu nome deve-se aos vários minerais de origem vulcânica que são arrastados pela água oferecendo-lhe uma tonalidade café (15).
Partimos de San José (16) rumo à costa atlântica (Caraíbas) da Costa Rica.
