![Do México à Patagónia - Um ano pela América Latina [29]](https://images.trustinnews.pt/uploads/sites/5/2019/11/do-mexico-a-patagonia-um-ano-pela-america-latina-29-2.jpeg)
Pela primeira vez apresentaram-nos problemas na fronteira: para entrarmos na Costa Rica necessitávamos de ter em mão um bilhete de saída do país. Como não o tínhamos as opções eram ou comprar um bilhete de autocarro San José – Manágua (inútil porque iríamos para o Panamá) ou comprar um bilhete San José – Ciudad de Panamá (inútil também porque queríamos entrar no Panamá pela costa das Caraíbas).
Optámos pela opção mais barata (San José – Manágua), deitámos 40 dólares ao lixo, mas entrámos na Costa Rica.
Na fronteira apanhámos um autocarro para a cidade de Libéria onde permanecemos três dias. Nos dois primeiros dias estivemos a realizar um trabalho para enviar para Portugal e no terceiro fomos visitar uma das reservas naturais mais bonitas e emblemáticas do país, o Parque Nacional Rincón de la Vieja.
Com o intuito de poupar dinheiro, queríamos chegar ao parque pelos nossos próprios meios, mas vimos que seria muito complicado fazê-lo por falta de transportes públicos, de modo que tivemos que pagar um transporte particular para nos levar à entrada do parque e para nos recolher no final do dia. Gastámos tanto com o transporte e a entrada no parque que desejávamos muito que este lugar se revelasse assombrosamente belo.
Depois de nos registarmos no parque, tomámos um caminho pelo meio de um bosque tropical húmido verdejante (1, 2 e 3) onde podemos observar inúmeras espécies de plantas, algumas árvores com troncos colossais (4 e 5), variadíssimas espécies de aves, insetos (6, 7 e 8) e de quando em quando mamíferos (9).
Seguindo sempre o mesmo trilho, demos por nós a sair deste bosque húmido e a entrar num ecossistema de bosque tropical seco (10 e 11), uma bonita colina dourada coberta por vegetação arbustiva. Olhando para diante podíamos perceber que baixando a colina iríamos entrar novamente na zona de vegetação alta e húmida; aí, encontrámos uma maravilhosa cascata a “Cascada la Cangreja” (12, 13 e 14), um lugar idílico que aproveitámos para refrescar-nos, já que o dia era escaldante.
Saímos frescos da cascata e decidimos explorar o outro lado do parque onde se podem observar inúmeros fenómenos de vulcanismo ativo secundário (15 e 16). Também nesta parte do parque, sucediam-se áreas de bosque seco (17) e húmido e em ambas as partes foi possível observar poças de água a ferver (18 e 19), fumarolas (20) e piscinas de lodo (21 e 22).
Passámos um dia fabuloso, entre os dos tipos de bosque, a cascata e os inúmeros fenómenos vulcânicos.
De Libéria partimos para Alajuela para visitar o Parque Nacional Volcán Poás.
