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Telegrama: A revolta dos agricultores vai provocar uma revolução política na Europa?

A cinco meses das eleições para o Parlamento Europeu, a contestação está a contribuir para a criação de um cenário cada vez mais provável: a quebra de representatividade dos partidos Verdes e ecologistas, em contraponto com um crescimento acentuado das formações populistas e de direita radical

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Telegrama: A vitória da extrema-direita na Holanda pode paralisar a União Europeia?

Milei é um furacão que, de repente varreu tudo; Wilders é uma onda que, aos poucos, foi ganhando volume, até se tornar preponderante na paisagem política holandesa. Por isso, o risco de contágio é maior na Europa do que na América do Sul

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Telegrama: O Qatar está a fazer jogo duplo na guerra Israel-Hamas?

O território de apenas 300 mil habitantes, encravado entre duas potências regionais, a Arábia Saudita e o Irão, há muito tempo que assentou a sua estratégia de influência no soft power e na diplomacia

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Telegrama: A radicalização dos ativistas pelo clima vai prejudicar a luta pelo ambiente?

A luta de alguns grupos de ativistas pelo clima está a entrar, rapidamente, no patamar da desobediência civil e começa a assemelhar-se a uma guerra de guerrilha. Com uma característica controversa: os alvos deixaram de ser as grandes empresas poluidoras e passaram a atingir diretamente a vida das pessoas comuns, gerando situações de desconforto e de revolta – mesmo entre os que até dizem concordar com a necessidade de acelerar a transição energética

Artigos de Newsletter

Telegrama: O combate de Nova Iorque ao Airbnb é o exemplo que faltava para resolver a crise da habitação?

A experiência de Nova Iorque pode ter um efeito multiplicador. Porque a urgência é mesmo global. O toque a despertar da "cidade que nunca dorme" contra o Airbnb vai acordar outras?

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Telegrama: As eleições na Eslováquia e na Polónia vão criar uma tempestade política na Europa?

As eleições deste outono podem abrir uma brecha profunda no até aqui inabalável e coeso apoio da União Europeia à Ucrânia no conflito com a Rússia

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Telegrama: A Europa já perdeu a guerra dos automóveis elétricos para a China?

A exportação de carros da China para a Europa cresceu 112% nos primeiros sete meses de 2023. Com uma agravante substancial: os chineses estão a oferecer agora aos clientes do Velho Continente o tipo de carros que as marcas tradicionais europeias apenas prometem para daqui a três ou quatro anos. De certa maneira, podemos estar a assistir hoje, na indústria automóvel, à repetição do fenómeno que ocorreu no mercado dos painéis solares, há cerca de uma década

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Telegrama: Os petrodólares são bons no futebol, mas maus nos setores estratégicos da economia?

A Arábia Saudita gastou 915 milhões de euros, durante o verão, para encher de estrelas as suas equipas de futebol. Agora, prepara-se para investir mais do dobro desse valor na compra de 9,9% da Telefónica, para se tornar a maior acionista da grande operadora espanhola de telecomunicações. E, perante essa possibilidade, os alarmes começaram a tocar

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Telegrama: Chegou ao fim a era do "domínio" de França em África?

Embora cada golpe militar ocorrido recentemente em África tenha tido motivações próximas diferentes, todos eles têm um mesmo denominador comum: a prevalência de um forte sentimento anti-francês

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Telegrama: O reforço dos BRICS pode ser uma ameaça ao domínio global do Ocidente?

Se é verdade que os BRICS ganharam influência com este alargamento, também é inquestionável que importaram para o seu interior um conjunto de novas tensões, que poderão fragilizar a coesão do grupo

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Telegrama: A Índia e o clima vão provocar uma crise mundial de falta de arroz?

Se começar a escassear aquele que é o alimento básico para mais de metade da população mundial, muitos comerciantes e cientistas esperam um impacto indireto no trigo, soja, milho e milho, que são usados como substitutos do arroz, tanto no consumo humano como para o fabrico de rações animais. Isso pode levar a um efeito dominó na procura e nos preços

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Telegrama: O golpe de Estado no Níger pode ser um risco para o mundo?

As implicações estendem-se à segurança na região – onde o Níger era visto como um dos países mais estáveis. Mas também tem profundas implicações económicas, visto que o país é um dos maiores fornecedores de urânio. Além de implicações geoestratégicas cada vez mais prementes: a Rússia, através do grupo Wagner, tem estado a ganhar influência na região

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Telegrama: Nem as ondas de calor extremo conseguem travar a rejeição da direita às políticas climáticas?

Após meses repletos de fenómenos climáticos extremos e com a temperatura a bater recordes, o mundo devia estar agora unido a tentar procurar soluções e a tomar medidas para evitar cenários ainda piores. Só que estamos a assistir precisamente ao contrário – ainda por cima com uma onda conservadora a aproveitar a situação económica para ganhar força e alargar a sua base de apoio, com base em promessas de curto prazo, e mantendo o ceticismo face à emergência climática

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Telegrama: A liberdade de caricaturar está sob a maior ameaça de sempre?

Os tempos não estão fáceis para os cartoonistas políticos. Não só o seu espaço se tem reduzido na comunicação social de referência, como os que continuam no ativo estão sujeitos a cada vez mais ameaças e pressões

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Telegrama: A Inteligência Artificial é mesmo uma ameaça à nossa existência?

Dois séculos depois, a Inteligência Artificial (IA) parece ter ocupado o lugar da "criatura" inventada, em 1818, por Mary Shelley. Com uma particularidade relevante: agora são os próprios Frankensteins que pedem para que se trave o desenvolvimento da experiência, de forma a que ela não se transforme, mesmo, no "monstro" que nos pode… extinguir.

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Telegrama: Vamos ter o maior (e mais caro) verão turístico de sempre?

O custo de vida vai continuar a aumentar? Cresce o risco de recessão na Europa? Há uma nova crise económica mundial à espreita? A guerra na Ucrânia pode ultrapassar outras fronteiras? Há mais sinais de conflito entre os EUA e a China? Quando confrontados com as perguntas mais inquietantes face ao futuro, a resposta de cada vez mais milhões de pessoas parece ser só uma: Nada disso importa, vamos mas é de férias, viajar, conhecer o mundo, divertirmo-nos noutros lugares!

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Telegrama: O "Sul Gobal" pode vir a ser o árbitro do mundo?

Num mundo em que se procuram novos equilíbrios de forças ou, no mínimo, se tentam assegurar alinhamentos de interesses, os chamados países em desenvolvimento começam agora a ocupar um lugar central nas movimentações diplomáticas e comerciais. E, de uma forma ou de outra, todos os grandes atores procuram agora tentar ganhar as graças dos países do Sul Global.

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Telegrama: Estamos a entrar na era das ondas de calor e das guerras pela água?

Nas últimas semanas, alguns dos piores cenários das alterações climáticas, que pensávamos só irem ocorrer lá para 2050, tornaram-se realidade. E, finalmente, fizeram disparar os alarmes face ao que pode estar para vir. Se isto é assim na primavera, como será no verão?

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Telegrama: O duelo de generais no Sudão pode transformar-se numa guerra perigosa?

Uma guerra em larga escala no terceiro maior país de África fará escalar para níveis insuportáveis a crise humanitária numa das regiões mais desfavorecidas do globo, criar um novo foco de instabilidade numa zona de crucial importância geopolítica e, ainda por cima, pode levar à entrada de outros países, alguns deles poderosos, no conflito

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Telegrama: Vamos ter que nos preparar para enfrentar temperaturas de 50°C?

Algumas previsões indicam que os termómetros vão atingir, já no próximo verão, os 50°C em partes da Europa e, por isso, em alguns países traçam-se planos para prevenir catástrofes e ajudar-nos a viver com o calor extremo. Grande parte dos sinais de alarme estão diretamente relacionados com um fenómeno já conhecido, e que tem provocado sempre situações trágicas: o regresso do El Niño, que fará as temperaturas globais dispararem e causar ondas de calor sem precedentes.

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Telegrama: A China vai conseguir abalar o domínio do superpoderoso dólar americano?

A China está a tentar invadir a fortaleza do superpoderoso dólar americano, a moeda utilizada como padrão na esmagadora maioria dos negócios internacionais. Mas se essa intenção é a esperada por parte da superpotência que aspira a ser a líder mundial, o mais surpreendente agora é a facilidade com que muitos outros países parecem estar a aproveitar a oportunidade para procurarem caminhos alternativos ao dólar americano