secretário-geral do PS

O 24º. Congresso do PS chegou ao fim, este domingo, com o discurso do novo líder socialista, Pedro Nuno Santos, a levantar o véu sobre determinadas medidas que vão integrar o programa eleitoral. Veja as imagens do terceiro dia da reunião magna socialista

Pedro Nuno Santos prometeu a resolução dos problemas que afetam os setores que mais têm colocado o Governo de Costa debaixo de fogo nos últimos meses. Do SNS à educação, da segurança social à economia, passando pela habitação, o líder do PS quer levar a cabo diversas reformas. "É a nossa vez de iniciar uma nova etapa", anunciou

Pedro Nuno Santos estreou-se, este sábado, como novo secretário-geral do PS, na reunião magna do partido, em Lisboa. Foram cerca de 30 minutos em que fez a defesa da herança de Costa e da sua passagem pelo Governo, mas em que também marcou o tom da campanha eleitoral que aí vem. Porém, este segundo dia do 24º. Congresso do PS, na FIL, também trouxe avisos à navegação, desde José Luís Carneiro, passando por Fernando Medina, até Francisco Assis

Assume os erros, mas lembra que deixou obra feita. E, agora, como novo líder do PS está pronto para derrotar uma direita "de velhos do Restelo" e de projetos amarelecidos pelo tempo. Foi assim que Pedro Nuno Santos se apresentou à reunião magna, que o entroniza em Lisboa, onde reclamou para o PS o lema "das contas certas", pôs na mira mais o Chega, do que o PSD, e avisou que o partido não volta a cometer o erro de apoiar alguém como Marcelo para Belém

Longe de um tom aguerrido, que lhe é conhecido, Pedro Nuno Santos assegurou que continuará trabalho de António Costa se vencer as legislativas, mas promete corrigir pontos fracos do governo PS. No discurso de vitória, que parece ter resultado de uma soma de tudo que disse na campanha interna, o novo líder socialista afirmou a unidade no partido e não afastou a possibilidade de reabilitar uma Gerigonça para chegar ao poder

Com quase um terço do partido na mão, José Luís Carneiro assumiu a derrota contra Pedro Nuno Santos na disputa interna, defendendo que obteve um "elevado resultado". O ministro da administração apelou à unidade e pediu um partido que não fuja à sua veia "atlantista" e "europeísta", no que soou uma crítica aos parceiros do PS na Gerigonça

Pedro Nuno Santos venceu José Luís Carneiro na corrida à liderança socialista, ao conquistar as maiores federações nas eleições diretas no partido. O ex-ministro das Infraestruturas tem agora até 10 de março para convencer os portugueses a manter o PS no poder e de que, apesar da fama de "enfant terrible", veio para "resolver problemas", como prometeu na campanha interna

Para agradar ao BE e PCP, António Costa já tem um roteiro quanto às prioridades do Governo nos próximos dois anos, que se escreverá com muitos milhões para apoios sociais e formação; e mexidas nas leis laborais. Isto, mesmo que, nos últimos tempos, a caminhada com os parceiros à esquerda tenha sido “às vezes menos conjunta”. A direita não assusta o líder do PS, tendo em conta que anda mais preocupada com “problemas internos” do que com os do País

O secretário-geral do PS defendeu hoje que os resultados governativos dos últimos dois anos e meio provaram que o seu partido teve razão, acabando com o mito de que só a direita sabe gerir as finanças públicas.

O único líder do PS a conquistar uma maioria absoluta abandonou o partido, depois de declarações de Carlos César, João Galamba e António Costa que, aparentemente, o deixam cair. Saiba o que ele andou para chegar aqui, em 12 momentos cruciais da sua vida política

Na moção "Cumprir a Alternativa, Consolidar a Esperança", António Costa faz rasgados elogios aos partidos da esquerda e quer "aprofundar os mecanismos de diálogo".

António José Seguro reaparece na cena pública, após 18 meses de recolhimento. Fomos saber o que anda a fazer. E fotografá-lo, nos seus novos percursos de vida

O Presidente da República indicou hoje o secretário-geral do PS, António Costa, para primeiro-ministro, indica uma nota da Presidência da República