José Carlos de Vasconcelos
A “doença” e os remédios
Face às reais carências e deficiências do SNS, o que antes de tudo se exige é haver um levantamento esclarecedor de quais são, relações e eventuais “dependências” entre elas, propostas para as resolver, inclusive alternativas quando as houver
Mais crescimento, menos desigualdade
Há também realidades ou circunstâncias nacionais muito positivas que tendem a não ser valorizadas como devido. Isto dada uma certa tendência para o fazer em relação a tudo o que é “nosso”, à qual diametralmente se opõem os que a diversos propósitos proclamam sermos “os melhores do mundo”
PPD/PSD: passado e presente, o quê?
Num partido em que como em nenhum outro o seu líder histórico é evocado, citado, “utilizado”, onde está o que ele defendia quando fundou o partido – e depois, como em abril de 1976, já não no PREC nem sob qualquer tipo de pressão “revolucionária”, dois anos após o 25 de Abril e cinco meses após o 25 de Novembro?
Que “não” à guerra, que “sim” à Paz?
Da parte de alguns que combatem do lado ucraniano também não haverá crimes? A Ucrânia é, ou sê-lo-á finda a guerra, uma democracia exemplar?
Que Parlamento, com maioria absoluta?
O prestígio do Parlamento com uma maioria absoluta, passando muito pelo que o PS faça, passa também pelo que façam todos os partidos e deputados. Desde logo não transformando o hemiciclo num palco de comício, ou espécie de barraca de feira, para tentar conquistar votos futuros ou vender o seu “produto” sem olhar a meios
Três (variados...) tópicos
É inquestionável quem são o agressor e o agredido, quem fez e faz a guerra e quem são as vítimas. Assim, como é possível haver quem venha falar de paz colocando os dois “lados” no mesmo plano e condenando quem está a ajudar a Ucrânia, mormente fornecendo-lhe armamento para se defender?
Por um tempo sem heróis...
A haver um mínimo de justiça ou de decência, o máximo seria a Ucrânia admitir a dita renúncia à integração na Nato, e a Rússia pagar a “reconstrução” do país. Parece claro, porém, que a primeira concessão não chegará para satisfazer Putin, e a segunda pretensão seria puramente lírica
Uma oportunidade histórica
Se Costa tem tal oportunidade, para a tornar exequível, ou pelo menos para a otimizar, é indispensável o apoio ou a compreensão da clara maioria dos portugueses, hajam ou não votado no PS
Legislativas: sete “sinais”
Eleições, mais do que se ganharem perdem-se, quando está em causa a continuação ou não no poder de uma pessoa ou de um partido. E creio que a maioria dos cidadãos (ainda?) não quer a substituição de António Costa como chefe de Governo
Os debates eleitorais
Os debates só podem ser conduzidos tendo como objetivo o esclarecimento dos cidadãos em ordem a permitir-lhes uma opção informada. O que exige regras muito claras, moderadores muito responsáveis e competentes
Rio e Rangel, País e PSD
A diferença entre ter a experiência de gestão/administração pública de presidir à segunda maior câmara do País 12 anos e a de ter sido secretário de Estado da Justiça durante uns meses
Olhar e andar para a frente
Só após os resultados eleitorais, expressão da vontade dos cidadãos, se pode concluir qual a melhor fórmula de governo para o País, que corresponda a tal vontade e seja possível
Ao menos, bom senso...
Parece que a única forma de o atual governo do PS se manter teria sido os partidos à sua direita apresentarem… uma “moção de censura”
A imagem da Justiça
É fundamental que muitos magistrados, como muitos jornalistas, cultivem menos o seu poder e cuidem mais da sua responsabilidade
Surpresas…? Ou talvez não
Os resultados das autárquicas, uma previsão confirmada e uma menor percentagem de abstenção real
Moção e autocelebração
O PS precisa de um suplemento de alma, de uma específica grande causa concreta e mobilizadora, sendo a mais adequada a do combate à chamada “pobreza infantil”
As teias do(s) crime(s)
Continuam a existir intrincados, mesmo inextricáveis, procedimentos propiciadores ou facilitadores de crimes, sem que o poder democrático pareça empenhar-se a fundo em combatê-los e aniquilá-los
António Guterres, um "exemplo"
Nada serve mais as forças populistas, extremistas, antidemocráticas do que certos comportamentos na área da política e do que sobre ela se escreve
Originalidades - e contra os “blocos”
É mau para o País a cristalização de dois blocos políticos, de esquerda e direita – e é “original” o segundo ser capitaneado por um partido social-democrata
Justiça para dois
Nos 45 anos da Constituição, o País deve lembrar e agradecer aos presidentes Henrique de Barros e Costa Gomes