#igreja catolica

Uma coisa é ser ateu ou agnóstico, outra coisa bem diferente é achar-se que é possível viver olhando para um milhão e meio de pessoas como se fossem estúpidas, ignorantes ou vivessem todas nas trevas

Há um processo revolucionário em curso. E isso é entendido pelos católicos menos conservadores como uma lufada de ar fresco numa instituição que, em tantos momentos, continua a ser absolutamente inflexível e, sim, profundamente aborrecida

Coordenado pela Comissão Nacional de Promoção dos Direitos e Proteção das Crianças e Jovens, o estudo abarcará outros espaços de socialização para lá dos ambiente eclesiásticos

O dia de hoje soou a princípio porque, na verdade, a pergunta que fica nas cabeças de todos os que estiveram na Gulbenkian é: e agora? Agora que sabemos algo mais sobre os abusos sexuais de crianças e jovens, perpetrados na esmagadora maioria dos casos por quem era suposto ter guiado e educado, como prosseguir?

Para o padre e teólogo Anselmo Borges, os abusos sexuais de menores agravaram-se com o facto de “a Igreja oficial” ter "ignorado e encoberto" os crimes cometidos. “Felizmente, a Conferência Episcopal Portuguesa, com o bispo José Ornelas à frente, criou uma Comissão Independente aonde se pede que os abusados e suas famílias tenham a coragem de ir”, defende, em entrevista à VISÃO