Filipe Luís
Luís Montenegro, entrevista imaginária
Esta entrevista não é real. Foi inventada pelo colunista da VISÃO. Quaisquer semelhanças com a realidade serão pura coincidência
O partido Peter Pan e o capitão Gancho
Catarina era a última peça museológica da velha e agora abandonada e enferrujada geringonça, se excetuarmos o seu dínamo, António Costa, reciclado na “máquina sofisticada” da maioria absoluta
Cravinho, o rapaz e o burro
O questionário de 36 perguntas não passa de um estratagema inventado à pressa para tapar a boca ao mundo. Um mundo às avessas: às vezes, não é a maioria absoluta que carrega o Governo – mas o Governo que, penosamente, parece carregar o fardo da maioria absoluta
Bacoquice à flor da relva
A presença dos líderes políticos nos jogos é mesmo uma exigência de função? A resposta é um rotundo “não”. Na prática, o que acontece é que Presidente, presidente da AR e primeiro-ministro se deslocam ao Qatar para ver a bola, à conta do erário público. Isto pode parecer demagógico, até populista, mas a realidade é que o populismo começa pela própria presença desnecessária da maior representação política, em Doha, entre os países que disputam o mundial
"The great american oligarch"
O projeto de Elon Musk de aumentar, até 2025, os utilizadores do Twitter dos atuais 271 milhões para 600 milhões e, até 2028, para 931 milhões, bem pode ser o início desse mundo distópico, sobretudo, se o visionário empreendedor americano estiver a ser movido por uma ideia... e não apenas por dinheiro
Montenegro, um homem de sorte
Luís Montenegro mantém um estado de graça que o Governo socialista tem feito o favor de lhe prolongar. O líder do PSD parece ser um homem de sorte: na semana em que seria empossado em congresso, o executivo de António Costa deu-lhe o mote para o discurso crítico
Eutanásia: "O Presidente da República vai gostar ainda menos desta versão da lei"
No Olho Vivo desta semana, o programa de comentário político e económico da VISÃO, estiveram em análise os temas da eutanásia e da descentralização
Crónica de demasiadas mortes anunciadas
Depois dos tempos difíceis do ensino à distância e da falta de atribuição dos computadores prometidos, persiste agora, até não se sabe quando, outro entrave pedagógico, representado por uma medida de discutível justificação sanitária e que, portanto, mais uma vez, pode causar mais mal do que bem
PSD direto às diretas
Com várias distritais de peso e muitos barões do seu lado, Rangel leva vantagem teórica, mas as diretas servem, precisamente, para dar a palavra a cada militante – e os votos valem todos o mesmo
O almirante sem medo
A atitude de desafio de Gouveia e Melo, perante o que chamou, apropriadamente, “obscurantismo”, é talvez uma das formas de desarmar a ignorância arrogante dos negacionistas
O fim do mundo em cuecas
A insistência do Governo na recomendação do teletrabalho, sempre que seja possível – o que vai dar ao mesmo, pois se era possível quando era obrigatório, também o é agora… –, provoca efeitos no tecido económico português, que, embora não estejam imediatamente à vista, têm na Dielmar uma eloquente ponta de icebergue
Da oposição às Finanças
Não obstante a circunstancial pulsão oposicionista do BE, o pater familiae Francisco Louçã abençoa, definitivamente, a entrada no Arco do Governo, recusando a antiga (do seu tempo…) vocação de partido de protesto
Contra a aparição do vírus
A 13 de setembro, uma multidão não esperada invadiu Fátima, expondo as falhas de organização da Igreja, em contraste com o cumprimento de regras sanitárias no 1º de Maio. Essa lição terá sido interiorizada, quer pelos fiéis, quer pela hierarquia: esta semana, ao celebrar a última aparição de 1917, D. José Ornelas, bispo de Setúbal e presidente da Conferência Episcopal, disse missa para menos de seis mil peregrinos
Crise? Qual crise?
O Presidente Marcelo Rebelo de Sousa, com a sua “Presidência Aberta” por todos os concelhos algarvios, já remeteu o primeiro-ministro à defesa, já puxou as orelhas à Direção-Geral da Saúde, obrigando aquele organismo a mudar o plano de comunicação, e continua, alegremente, entre copinhos de medronho e cortes de cabelo na “Barbearia Central” de cada terra que visita, a produzir declarações que fazem deste mês de agosto um dos seus períodos mais interventivos de sempre
Reportagens com história - 1994: Agora Mandela
Por ocasião do 25 aniversário da VISÃO, republicamos 25 reportagens marcantes da história da revista. Desta feita, recordamos a capa sobre a primeira eleição de Nélson Mandela, numa reportagem de Filipe Luís e Gonçalo Rosa da Silva, publicada em 28 de abril de 1994
Se o Palácio de Belém falasse…
Sim, agora até fala, mas já foi de poucas palavras. Porém, não é disso que trata um eloquente livro de Filipe Luís, mas sim da História (e, sobretudo, das histórias pouco ou nada contadas) dos Presidentes eleitos desde 1976
Visão ganha processo no Tribunal Europeu dos Direitos do Homem contra o Estado português
Estado condenado a pagar 30 mil euros de indemnização por violação da liberdade de imprensa. Em causa está um processo interposto por Santana Lopes
A reabilitação de Teixeira dos Santos
Chamar a troika pode ser um serviço necessário, ou melhor, inevitável, mas nunca um serviço relevante, e, muito menos, patriótico
Eu estive em Guimarães
Se há bairros onde a polícia não entra, também há bancadas onde as autoridades não põem os pés
Sobe, sobe, balão sobe
Se havia dúvidas sobre a privatização da TAP, hoje, graças aos pilotos, muitos portugueses já desejam a venda o mais depressa possível
A Supernóvoa
Nóvoa precisa de tempo para ser conhecido, para ver se conquista os portugueses e... para habituar o PS à ideia