Editorial
A batalha pela memória
Celebrar o 25 de Abril, hoje e sempre, tem de ser uma manifestação de compromisso com o futuro que saiba honrar o passado
Ilusões e perceções
Quando a política fica demasiado dependente das perceções, corre o risco de se limitar a vender ilusões – e desligar-se da realidade
Perigo à vista
Por mais esforços que se façam, não há cenário macroeconómico ou de estratégia que sobreviva a uma mudança repentina da realidade
Governar cá dentro com os olhos lá fora
Ganham-se eleições com propostas de consumo interno, mas os tempos de governação estão cada vez mais condicionados pelo que acontece no resto do mundo
A armadilha do curto prazo
O problema deste novo ciclo de instabilidade política, em que agora entramos, é que ele surge no exato momento em que Portugal e o resto da Europa deviam estar mais preocupados com o longo prazo e menos com o futuro imediato
Seriedade e bom senso
Podem e devem existir divergências sobre os modelos de sociedade e de desenvolvimento económico. Mas não se podem desbaratar os milhões que vêm da Europa nem protelar novamente algumas decisões cruciais e estruturantes
Entre o "cool" e a matrafona
Se 2024 terminasse hoje, uma das palavras do ano seria o pronome pessoal “eles”. Os políticos exigem-nos ruturas que não desejamos fazer. E obrigam-nos a escolher entre o branco e o preto. O centro desapareceu. Por isso é que há tantos indecisos. Na dúvida, vota-se no mais cool
O silêncio dos indecisos e o ruído das mentiras
Tentar criar uma onda de desconfiança para com os imigrantes, em nome da segurança, é um caminho não só perigoso como ruinoso
Quando é que Trump entra na nossa campanha?
Poucos temas são tão esclarecedores para uma decisão de voto informada do que saber o que cada partido pensa que deve ser a relação da União Europeia com uns EUA liderados por Trump
A verdade ao preço da mentira
Se já sabíamos que a verdade é sempre a primeira vítima da guerra, temos de nos preparar para que seja também a primeira vítima da campanha eleitoral
Orgulhosamente todos
As sociedades mais dinâmicas, prósperas e atrativas são, precisamente, as que têm as populações com maior diversidade
O insubstituível valor da confiança
A missão é clara: manter e reforçar a confiança na VISÃO, como marca de referência, reconhecida pela credibilidade, independência, dinamismo, profundidade e diversidade
Uma lição de 2016 para uma campanha em 2024
Tendo em conta o atual ambiente político, o mais provável - ou até inevitável... - é que surjam alguns escândalos e “casos” escondidos até à véspera das eleições
O futuro não pode esperar. Editorial de Rui Tavares Guedes
São necessários projetos inspiradores, de longa duração, capazes de mobilizar uma geração e serem deixados como legado para as seguintes
Aqui me despeço. Editorial de Mafalda Anjos
Tenho a certeza de que esta equipa vai continuar na luta e na defesa dos seus valores, que vêm desde 1993 – isenção, rigor, qualidade, independência
O erro de Costa. Editorial de Mafalda Anjos
António Costa tem, neste momento, dois alvos e um desígnio. Os alvos são evidentes: o Presidente da República e o principal partido da oposição. O desígnio é marcar um bom legado
O diabo dos populistas está nos detalhes sobre a Europa
Nunca como agora, nesta era de informação permanente, a atenção aos detalhes foi tão importante: pode ser a distinção entre a clareza e a ambiguidade… enganadora
A tragédia espanhola, ou como vender a alma ao diabo
Sánchez, que ficou em segundo lugar nas eleições gerais, corre riscos de ganhar o governo, mas perder o país
Influência desastrosa
O resultado desta Operação Influencer é, até ao momento, um autêntico desastre. Não só pelos efeitos irrecuperáveis no prestígio da Justiça e na governação, mas também pelo que contribuiu, de modo inédito, para o clima de crispação política
Portuguesas e portugueses, bem-vindos ao pântano
O maior beneficiado é André Ventura, claro está, que nem por encomenda poderia ter um desfecho mais favorável aos seus intentos
O dia seguinte
Às lideranças internacionais responsáveis cabe agora tirar lições do passado, da invasão do Iraque, e insistir que se trace um plano realista para depois da guerra