DCIAP
Holandês vendeu a Galamba projeto do hidrogénio verde, mas Governo excluiu-o e chamou a EDP, a GALP e a REN
Uma parceria entre Portugal e os Países Baixos para obtenção de fundos europeus no âmbito de um projeto de produção e exportação de hidrogénio verde foi "vendida" ao Governo por um empresário holandês. Gabinete de João Galamba diz que quando o projeto foi apresentado já incluía empresas como a EDP, a Galp e a REN. Mas documentos a que a VISÃO teve acesso mostram que foi o Governo a querer incluir as grandes empresas privadas no projeto. No final, o pai da ideia acabou afastado do negócio de milhares de milhões
Sílvia Caneco25 arguidos acusados no caso BES
Ministério Público acusa 18 pessoas e 7 sociedades no primeiro processo-crime nascido da queda do Banco Espírito Santo. Ricardo Salgado, administradores, diretores e funcionários ligados ao DFME, gestores da sociedade suíça Eurofin e João Alexandre, do BES Madeira, são os visados
Sílvia CanecoCaso EDP: Acusação a Mexia só deverá estar pronta no final do ano
Apesar de o Ministério Público ter pedido agora o agravamento das medidas de coacção de António Mexia e de outros dois arguidos, ainda há provas para analisar e testemunhas-chave para ouvir. As 189 páginas com que o presidente da EDP foi confrontado no interrogatório mostram em detalhe como algumas decisões e nomeações importantes para a empresa de energia foram precedidas de vários encontros e reuniões no gabinete do então ministro da Economia, Manuel Pinho
Sílvia CanecoOrlando Figueira condenado por corrupção e branqueamento
O ex-procurador do Ministério Público apanhou seis anos e oito meses de prisão efetiva por ter recebido pagamentos e vantagens para arquivar processos relativos ao ex-vice-presidente de Angola, Manuel Vicente
Ministério Público quis revistar Manuel Pinho, mas a PJ diz que não conseguiu localizá-lo
A Polícia Judiciária tinha ordens para fazer uma revista a Manuel Pinho quando o ex-ministro viesse a Portugal ser ouvido no Parlamento. Mas num documento que a VISÃO consultou, a PJ diz que o antigo governante trocou-lhes as voltas, apesar de ter feito duas aparições mais ou menos públicas
Sílvia CanecoTancos: Os momentos mais marcantes do caso até aqui
Cronologia dos principais acontecimentos do caso do furto de armamento do paiol de Tancos, no dia em que toma posse a comissão parlamentar de inquérito ao caso
Major da PJM titular da investigação de Tancos: "Isto ainda vai acabar com eles a prenderem-nos"
Vasco Brazão, que esta terça-feira, 2, começou a ser ouvido pelo juiz de instrução do caso das armas roubadas em Tancos, é dono de segredos incómodos. E já previa tudo o que aconteceu há uma semana
J. Plácido JúniorPolícia Judiciária Militar suspeita de impedir descoberta dos autores do roubo de Tancos
Chamaram-lhe "Operação Húbris", designação que deriva de um conceito grego que se aplica a tudo o que ultrapassa os limites, e detiveram o diretor da Polícia Judiciária Militar (PJM), coronel Luís Vieira. O Ministério Público e a PJ acreditam que a PJM desencadeou "uma guerrilha corporativa" para impedir a identificação dos autores do roubo das armas de Tancos
Sílvia CanecoDiretor-geral da PJ militar entre os oito visados por mandados de detenção no caso de Tancos
O diretor-geral da Polícia Judiciária Militar, Luís Vieira, foi detido hoje, estando entre os oito visados por mandados de detenção emitidos na Operação Húbris, relacionada com o caso das armas furtadas em Tancos
Antigo secretário de Estado de Manuel Pinho ouvido no caso EDP
Os procuradores do Ministério Público que investigam o caso das rendas da EDP quiseram Castro Guerra, o ex-secretário de Estado que teve a tutela da energia quando Manuel Pinho era ministro
Sílvia CanecoOs casos que vão marcar a ‘rentrée’ judicial
Setembro começa logo com novidades num processo de peso: os arguidos têm até esta segunda-feira para pedirem a abertura de instrução da Operação Marquês. Setembro é também o mês de decisões nos Vistos Gold. Em Outubro, o tribunal decide se o ex-procurador Orlando Figueira deve ou não ser condenado por alegadamente ter arquivado processos contra o ex-vice-presidente de Angola em troca de dinheiro e trabalho. E pelo meio continuar-se-á a debater se Manuel Pinho já é ou não é arguido no “Caso EDP”.
Sílvia CanecoManuel Pinho vai ser ouvido no dia 12 pelo Ministério Público
O ex-ministro da Economia vai ser ouvido no Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP) dentro de duas semanas, cinco dias antes de se apresentar no Parlamento para falar sobre a sua relação com a EDP e sobre os milhares de euros que recebeu do BES enquanto era ministro
Sílvia CanecoManuel Pinho vendeu a casa de Campo de Ourique que já foi de Garrett
Sob enorme discrição, o ex-ministro da Economia vendeu nos últimos meses a casa que construiu, em 2004, no prédio onde viveu Almeida Garrett – dando azo, então, a muita polémica. O que mudou na vida de Pinho, agora que é suspeito de ter sido mais um dos corrompidos por Ricardo Salgado, recebendo 793 mil euros do GES quando era governante?
Sílvia CanecoProença de Carvalho: "Se calhar fui um ingénuo. Nunca me iria prestar a que Orlando Figueira recebesse mais umas quantias"
O advogado disse esta tarde em tribunal que não iria propor a Orlando Figueira receber "mais umas quantias" se soubesse que o procurador estava a ser investigado por suspeitas de corrupção. E aproveitou para dizer que nem "o grande amigo" do procurador, o juiz Carlos Alexandre, saberia do "passado" de Figueira, senão seria obrigado a denunciá-lo
Proença de Carvalho confirma vários encontros com procurador Orlando Figueira
Proença de Carvalho, o ausente mais presente na Operação Fizz, está hoje a ser ouvido nesse julgamento. O advogado confirma que se encontrou com Orlando Figueira em 2015 mas disse que teve de fazer um esforço de memória: "Foi muito pouco relevante na minha vida profissional." Já todos os outros alegados encontros que não ficaram documentados, negou-os, como negou também ser o advogado do banqueiro Carlos Silva
Sílvia CanecoDossier sobre Manuel Vicente nunca desapareceu e procuradoras do processo Fizz até o consultaram
Cândida Almeida disse no julgamento da Operação Fizz que um dossier sobre o ex-vice-presidente de Angola se tinha “extraviado”. Nesse mesmo dia, o atual diretor do DCIAP informou o tribunal que não era verdade: o dossiê estava ali guardado e tinha sido consultado pelas procuradoras que investigaram a Operação Fizz. Agora um dos arguidos escreveu duas cartas a acusar essas magistradas de terem enganado deliberadamente Cândida Almeida
Sílvia CanecoProença diz que duração de chamadas para procurador “demonstra que nada de relevante pode ter sido falado”
Reagindo à notícia publicada no site da VISÃO com o registo das chamadas entre o procurador Orlando Figueira e o escritório de Proença de Carvalho, ao longo do ano de 2015, o advogado e presidente do conselho de administração da Global Media diz que o procurador o contactou pela primeira vez em maio desse ano. E promete mais explicações sobre o que se passou a partir daí para o julgamento da Operação Fizz
Sílvia CanecoVeja como o procurador Orlando Figueira falou 35 vezes ao telefone com Proença de Carvalho
O cerco está vez mais apertado para o advogado Proença de Carvalho. Apesar de dizer que nada tem a ver com Orlando Figueira e com o processo Fizz, somam-se cada vez mais indícios que o comprometem. O tribunal vai interrogar o procurador sobre a notícia da VISÃO que dava conta de um encontro com Proença em setembro de 2017.
Sílvia CanecoProença de Carvalho ter-se-á encontrado em setembro com o procurador Orlando Figueira
Na tarde de 14 de setembro, Proença de Carvalho ter-se-á encontrado com o procurador Orlando Figueira no escritório do advogado Paulo Sá e Cunha, confirmam à VISÃO fontes próximas da Operação Fizz. Essa reunião dá força à tese de Orlando Figueira de que Proença de Carvalho terá comprado o seu silêncio no processo pagando os honorários do seu advogado e prometendo-lhe um bom emprego no futuro
Sílvia CanecoHá mais um magistrado que deveria ser arguido no processo Fizz? Cândida Almeida lança suspeitas
A ex-procuradora do DCIAP contou em julgamento um episódio que mostra que o advogado que representava o Estado angolano em Portugal continuava a ter informações sobre processos já depois da saída de Orlando Figueira daquele departamento. E pelo menos em três momentos ajudou a solidificar a defesa do procurador suspeito de ser corrompido por Manuel Vicente
Sílvia CanecoCândida Almeida diz que não sabia quem era Manuel Vicente
A ex-procuradora do DCIAP disse em tribunal que não se lembra de ter lido no despacho de arquivamento de um processo contra o ex-vice-presidente de Angola que todos os documentos sobre os seus rendimentos seriam destruídos. E levantou suspeitas sobre uma possível falsificação do procurador Orlando Figueira
Sílvia Caneco