Campanha Eleitoral
Telegrama: Porque devemos estar atentos às eleições na Nigéria?
O país mais populoso de África, com a maior economia do continente e um dos maiores produtores de petróleo do planeta vai a eleições, a 25 de fevereiro, para escolher um novo presidente. O desfecho dessa votação não será só decisivo para os mais de 220 milhões de nigerianos, que vivem tempos difíceis e explosivos. Aquilo que se passar no Gigante de África, como o país é conhecido, acabará por ter consequências para o resto do continente e também para o mundo
André Ventura fecha campanha a mostrar "força" do Chega pelas ruas de Lisboa e a garantir que partido vai ficar em "terceiro"
André Ventura conduziu cerca de 500 militantes e apoiantes do Chega pelas ruas de Lisboa, naquilo que descreveu como "uma demonstração de força" do partido. E voltou a garantir que, no domingo, o Chega será a terceira força política mais votada nas Legislativas (à frente de BE e IL)
A descer o Chiado, convencido da vitória, Rio levou um banho de multidão maior que o de Costa
No mesmo lugar, com duas horas e meia de diferença, o líder do PSD despediu-se da campanha eleitoral, lado a lado com Carlos Moedas, Ricardo Batista Leite e recebeu a visita de Manuela Ferreira Leite e de Santana Lopes. Com a força da máquina partidária unida e da população à espera no passeio com a esperança de ver Rio passar, o presidente laranja ganhou, na rua, o último duelo com Costa, que estava a jogar em casa
No última dia de campanha, Inês Sousa Real fala de “ataques concertados” contra o PAN, por o partido ter “enfrentado interesses instalados”
Inês Sousa Real chegou ao Mercado de Algés de comboio e, no último dia de campanha, tentou recolocar o partido nos carris. Sobre a "guerra" com a CAP e as notícias que visavam a atuação das suas empresas, a porta-voz do PAN falou de "ataques concertados", por o partido ter "enfrentado interesses instalados". "A população está esclarecida", garante. E, por isso, acredita que, nestas eleições, o PAN se vai confirmar como "fundamental" para definir quem governa
Rui Tavares fez o sprint final de bicicleta para levar o Livre “de volta ao Parlamento, para ficar”
Depois de uma pedalada pela ciclovia mais controversa de Lisboa, a da Avenida Almirante Reis, o porta-voz do Livre dedicou o seu discurso no comício de encerramento da campanha ao combate às desigualdades, à defesa dos direitos humanos, da liberdade, do projeto europeu, da ecologia e de uma economia do conhecimento. Temas que considerou faltarem no Parlamento e que pretende trazer para a "maioria de esquerda", que tanto ambiciona. Se, pelo contrário, no domingo, a direita levar a melhor teme "uma crise de regime"
Comício do BE "dispara" à direita. Catarina Martins congratula-se por "enterrar delírio" da maioria de Costa e aposta em "contrato" com PS para o País
Entre as hostes bloquistas, não há sondagens que esmoreçam a confiança num resultado que permita colocar o partido à mesa das negociações com António Costa, logo no dia seguinte às eleições. O comício desta noite, em Lisboa, teve casa cheia. Catarina Martins apelou ao "voto para derrotar a extrema-direita" em nome de um "contrato" (que já se chamou Geringonça) com PS para o País
Costa reconhece que domingo será um mano a mano com Rio e avisa que esse "empate não se resolve a votar num terceiro partido"
Pela primeira vez nesta campanha, e a 24 horas de acabar a volta ao País, Costa assume o inevitável, apontado pelas sondagens: há empate entre o PS e PSD. Porém, além de dizer "basta" às exigências da esquerda da Gerigonça, alerta que o desempate com Rio não pode ser feito à conta de terceiros, dispersando-se votos, nem de colocar "um governo nas mãos da extrema-direita"
Sondagens não assustam Catarina Martins, que rejeita tabus para o dia seguinte: “Se houver uma maioria à esquerda, o Governo será à esquerda. Esse é o compromisso do BE"
Catarina Martins abdicou, de vez, do jogo do "passa-culpas" que, na primeira semana de campanha, disputou com o PS e António Costa. “Se houver uma maioria à esquerda, o Governo será à esquerda. Esse é o compromisso do Bloco de Esquerda", disse, no dia em que a ex-deputada Ana Drago se reaproximou do partido
Costa assume louros da Gerigonça sem menção àqueles que acusa de irresponsáveis e avisa que Chega se fará pagar caro para apoiar Rio
Costa reivindica feitos obtidos na gestão em que contou com o apoio do BE e do PCP, sem nunca mencionar os antigos parceiros, à exceção de quando teve de apontar os responsáveis pela crise política. Em Almada, o líder do PS substituiu a palavra "maioria" por "responsabilidade" e avisou que "não há almoços grátis" num eventual apoio de Ventura a Rio
O bom, o mau e o vilão: em Leiria, Rui Rio volta a criticar campanha "pela negativa" do PS e rejeita acusações de Costa de ser "próximo" do Chega
Em Leiria, Rui Rio aproveitou para dramatizar o tom, acusando os "homens do marketing" do PS de terem criado uma campanha feita de "mentiras" e "medos", com o objetivo de manterem António Costa no poder. "Eu recusaria isto", disse o líder do PSD, tentanto traçar diferenças – antes de voltar a distanciar-se do Chega. Do discurso "oficial" (de paz), só o ex-socialista Henrique Neto destoou
Legislativas: Jerónimo, “aqui de novo e sempre”, voltou à rua. Recebeu cravos e queixou-se dos espinhos das rosas socialistas
No tão aguardado regresso do secretário-geral comunista à campanha eleitoral, depois de uma cirurgia de urgência, Jerónimo de Sousa apostou as fichas todas no apelo ao “voto útil”. Pois, “a correlação de forças na Assembleia da República conta”, disse, numa arruada na Baixa da Banheira, Moita, em que criticou António Costa por dar o dito por não dito e se virar para a direita, quando a esquerda quer investir em “soluções concretas”
Cotrim não conseguiu plantar uma árvore no Pinhal de Leiria, mas começou a escavar o terreno junto ao PSD
O autocarro liberal percorreu, esta terça-feira, a A1 toda, de Lisboa para o Porto. Pelo caminho, dirigentes do partido foram oferecer pinheiros à Marinha Grande, mas levaram-nos de volta na bagageira do carro; instalaram uma baliza em Leiria para marcar golos contra a estagnação e foram conhecer os empresários da Bairrada. Em contagem decrescente para as legislativas, Cotrim de Figueiredo só lamenta que tenha começado a polarização da campanha, com os focos mediáticos virados para o PS e PSD. E avisa: “Um governo do PSD sem a IL é igual ao PS”
Numa festa para as crianças, João Oliveira prometeu lutar pelos unicórnios
Os comunistas decoraram o jardim municipal de Vila Franca de Xira como se de uma festa de anos infantil se tratasse. De pipocas na mão e a levar com bolas de sabão na cara, o deputado e candidato da CDU João Oliveira foi ao Ribatejo tentar agarrar - com políticas dedicadas aos mais novos e aos pais - um dos concelhos na região onde os comunistas ainda têm das suas melhores votações. E recordou: com creches, manuais escolares e passes gratuitos, “nos últimos seis anos, transformámos os unicórnios em realidade”
No mercado, Inês Sousa Real promete ser "oposição construtiva", com PS ou PSD, mas, para já, não conta com as bancadas dos enchidos e do peixe
No Mercado de Periscoxe (Loures), um apoiante do PSD "abriu a porta" a Inês Sousa Real: "Gostava de a ver num Governo do PSD", disse. A porta-voz do PAN desconversou, mas sempre foi adiantando que espera ser, após as Legislativas, "uma oposição construtiva", seja com Costa ou Rio como Primeiro-ministro. O apelo ao voto só falhou nas bancas dos enchidos e do peixe
Em Coimbra, o candidato "sério e honesto" já "vê" PSD com "mais probabilidade" de vencer do que PS. Rui Rio ataca António Costa por insulto de Rosa Mota
A saúde, em primeiro lugar. Rui Rio perdeu meio dia de campanha, mas nem isso foi suficiente para reduzir a confiança na vitória nas Legislativas: "Acho que a probabilidade de o PSD ganhar é mais elevada que o PS", admitiu. De manhã, à frente de António Costa, a ex-campeã Olímpica Rosa Mota apelidara o líder social-democrata de "nazizinho". Rui Rio não gostou – e aproveitou para atirar (a ferir) ao primeiro-ministro
Com “Anas” a agitar as ruas e um "caça-votos" no bolso, Costa sai da Beira a alertar PS para não se repetir desaire de autárquicas
É difícil dizer quantos, mas foram muitos os que, sob os comandos de duas ministras, deram o primeiro banho de multidão a Costa. Na Beira, o líder do PS até recebeu como amuleto um "caça-votos", mas preferiu jogar pelo seguro e avisar os socialistas que há que evitar nas legislativas as derrotas das autárquicas
Os médicos sem bata que conquistaram Catarina Martins
A coordenadora do Bloco de Esquerda começou o sexto dia de campanha - dedicado a serviços públicos exemplares - com uma visita à Unidade de Saúde Familiar da Baixa, onde um grupo de jovens médicos está a revolucionar a prestação de cuidados de saúde. “Podemos utilizar os melhores exemplos que já existem no SNS e generalizá-los”, propôs Catarina Martins, apelando ao voto dos indecisos
João Oliveira apanhou o comboio da "convergência", mas acabou o dia a acusar PS e PSD de terem "relação" secreta
João Oliveira "puxou dos galões": apresentou a CDU como exemplo de "convergência" e colou ao partido estatuto de solução governativa útil, para o pós-Legislativas . Para PS ver. O silêncio de António Costa, porém, parece ferir – e o deputado acabou o dia a acusar PS e PSD de terem um "acordo tácito" para o futuro
Numa planície apática, houve um arraial sem gás e Costa deu palco a Capoulas
Évora recebeu Costa de forma sonolenta, que quase precisou de um megafone para acordar os transeuntes. O líder do PS deixou brilhar Capoulas, um cabeça de lista que se bate contra a notoriedade do substituto de Jerónimo
À porta da Autoridade “extorsionária”, Cotrim defendeu a sua taxa única
Ainda com o balanço do debate das rádios, o líder da Iniciativa Liberal começou a primeira ação de campanha na rua, em Lisboa, a falar para os microfones dos jornalistas sobre impostos. No centro do seu discurso estiveram o “desagravamento e a simplificação fiscal”