Assembleia da República

Comemorações do 49.º aniversário da Revolução dos Cravos no Parlamento ficaram marcadas por alertas sobre as ameaças à democracia. O combate à extrema-direita foi o principal foco dos deputados, que também não pouparam nas criticas aos socialistas

Já se sabia que a recepção a Lula no Parlamento podia não correr de feição, neste 25 de Abril, perante as ameaças da extrema-direita. E à terceira vez que o presidente do Brasil foi apupado na sessão pelos deputados do Chega, Santos Silva deu um murro na mesa e acusou-os de "envergonhar Portugal". A Esquerda e o Governo responderam com uma "grandolada", mas Lula disse "estar acostumado" à agitação

Há 23 anos, o discurso do então Presidente brasileiro, Fernando Henrique Cardoso, no Parlamento, mereceu demorados aplausos, de pé, de todo o hemiciclo. Os deputados do BE manifestaram-se a favor dos Sem Terra brasileiros, mas a polémica nasceu das (desastradas) palavras do presidente da Assembleia da República, Almeida Santos, que disse que "valeram a pena" a escravatura e os trabalhos forçados promovidos pelos portugueses na antiga colónia

Governo defendeu, esta quarta-feira, na Assembleia da República, que a isenção temporária do IVA em 44 produtos alimentares "não é o momento zero da resposta ao controlo da inflação, é apenas o momento do IVA Zero"

Costa falou de melão, denominação que Marcelo deu ao pacote Mais Habitação, e replicou uma fala dos Gato Fedorento, sobre o tão apreciado modo nacional de falar muito e pouco fazer. No debate de política geral, esta quarta-feira, o socialista não se fartou de mandar recados a Marcelo, que estava no ar (literalmente) àquela hora

O IVA sobre os alimentos poderá beneficiar de uma redução se o Governo concluir que esse gesto levará a uma redução dos preços. A garantia foi dada pelo primeiro-ministro, que admitiu uma mexida nos salários dos funcionários públicos, para fazer face à inflação, e anunciou mais apoios às famílias mais vulneráveis

Há 23 anos, o discurso do então Presidente brasileiro, Fernando Henrique Cardoso, no Parlamento, mereceu demorados aplausos, de pé, de todo o hemiciclo. Os deputados do BE manifestaram-se a favor dos Sem Terra brasileiros, mas a polémica nasceu das (desastradas) palavras do presidente da Assembleia da República, Almeida Santos, que disse que "valeram a pena" a escravatura e os trabalhos forçados promovidos pelos portugueses na antiga colónia

Tobias vive na Assembleia da República e é um felino muito democrático: recebe festas da esquerda à direita. E até já tem página de Instagram

Sem revelar pormenores, António Costa disse, na Assembleia da República, que teve de reformular modelo de escrutínio de membros do Governo

Moção de censura da Iniciativa Liberal foi rejeitada, mas Cotrim de Figueiredo insistiu que é a "ferramenta parlamentar para mostrar que o melhor para o país é mudar de Governo”. PSD deixou IL isolada com o Chega e primeiro-ministro aproveitou a fragmentação da direita - que "nem na censura ao Governo se consegue entender" - para sublinhar falta de alternativa política e garantir que mantém o foco nos problemas dos portugueses, apesar da dança das cadeiras do Executivo

Oposição uniu-se, esta quarta-feira, para criticar falta de transparência do Governo sobre o caso de Alexandra Reis

Maratona orçamental terminou esta sexta-feira com a aprovação final global do documento do Governo, mas, da esquerda à direita, a oposição não poupou nas criticas a “uma maioria fechada sob si própria” e que conduz o país para o “empobrecimento”

Ministro das Finanças assumiu que poderia ter ido mais longe na redução do défice, mas preferiu investir em apoios às famílias e empresas em tempos particularmente adversos. Esquerda não ficou convencida e declarou ódio ao empobrecimento dos portugueses; direita acusou o Governo “de efeitos contracionistas”. Já o ministro da Economia mostrou-se insatisfeito com o desempenho do Banco de Fomento

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André Ventura afastou Gabriel Mithá Ribeiro da coordenação do gabinete de estudos do Chega. O deputado eleito por Leiria, que coordenou o programa eleitoral do partido nas últimas legislativas, não gostou e decidiu pedir a demissão do cargo de vice-presidente do Chega, abrindo nova crise interna no partido da direita radical e populista

Mais de quatro horas depois de discussão no Parlamento, o diagnóstico das duas maiores forças parlamentares sobre o estado da Nação não poderia ser mais díspar. Ambas reconhecem problemas no País, mas distinguem-se profundamente quanto ao grau da gravidade e a receita para a ultrapassar; com o PS acusar o PSD de querer repescar métodos de Passos

No último debate antes das férias de verão, na Assembleia da República, o primeiro-ministro descreveu como principais desafios a inflação dos preços, provocada pela Guerra na Ucrânia; os fechos das urgências; a sobrelotação do aeroporto de Lisboa e os incêndios da última semana. Mas, sublinhou Costa, “ao discurso do caos compete ao governo responder com ação”

Executivo não abanou com proposta de queda feita pelo Chega. E, embora a gestão de Costa e dos seus ministros na saúde, na educação, nas infraestruturas e na resposta à inflação tenha merecido críticas, André Ventura foi acusado, da esquerda à direita, de procurar apenas protagonismo e de fazer “fretes” ao Governo

Primeiro-ministro justificou o encerramento de vários serviços de urgência de norte a sul do país, na semana passada, com "conjugação de feriados, que comprometeram uma estratégia de reforma que está em curso", pandemia e crise política. O nome da ministra ficou de fora do seu discurso. A saúde esteve no centro do primeiro debate de política geral da legislatura

Dois vetos presidenciais depois, 128 deputados voltaram a fazer passar a despenalização da morte medicamente assistida. Textos do PS, IL, BE e PAN seguem para a especialidade e batata quente fica mais próxima de chegar às mãos de Marcelo, que tinha pedido ao Parlamento para clarificar o conceito de “doença fatal” e viu-o retirado dos projetos de lei aprovados hoje