Entre dezenas de outras dinâmicas que marcarão 2023, as quais tenho procurado aqui cruzar nas suas complexas teias e interrogações, sugiro olharmos para três, mais ou menos arrumadas assim: eleições, reuniões e canhões.
No ciclo de eleições espalhadas pelo mundo, das legislativas na Grécia, Polónia, Espanha, Argentina e Paquistão às presidenciais na Nigéria, destaco as presidenciais na Turquia, a 18 de junho. São, aliás, simultâneas com as legislativas. Precisamente por ser um país no cruzamento de mapas, bifurcação de rotas comerciais e energéticas, influente numa radial de tabuleiros, o que ali acontecer tem efeitos em múltiplos, inclusive na Europa, com a qual partilha uma identidade ambivalente.