Neste último mês, são várias as dinâmicas políticas que emergiram com a guerra na Ucrânia, fazendo do conflito um momento definidor do fim de um ciclo e da entrada numa nova fase das relações internacionais.
Temos assistido ao regresso dos EUA como potência europeia, influenciando decisões rápidas na NATO e na UE, que adotou uma linguagem de poder e acelerou o mercado energético transatlântico, com uma década de atraso. Perante este realinhamento, vimos o Reino Unido apressado em não perder o comboio, num contexto em que o Brexit não facilita um estatuto de paridade.