“Este caso é exemplar na cultura de desresponsabilização que se vive em Portugal. O silêncio do Estado português e dos responsáveis políticos neste caso é embaraçoso. E a demissão de Cristina Gatões, mais de 270 dias depois da morte, foi muito tardia.” A morte de Ihor Homenyuk no Aeroporto de Lisboa só agora fez rolar uma cabeça, que visa acalmar os ânimos e evitar responsabilizações maiores. “Eduardo Cabrita não deve sair incólume disto”, afirma Filipe Luis, editor-executivo da Visão com a pasta da política.
Nesta edição do Olho Vivo, o Chega esteve em destaque graças à investigação que a VISÃO traz na capa, onde se dá conta do clima de guerrilha que se vive dentro do partido e das ameaças, jogos de poder e ligações perigosas à volta de André Ventura.
Outro tema em análise no programa desta semana foi o “voo às cegas na TAP”, com a aprovação em Conselho de Ministros do plano de reestruturação que prevê o despedimento de 500 pilotos e 750 trabalhadores de terra e a redução de 25% da massa salarial, redução de rotas e redimensionamento da empresa. Um tema que será “mais um buraco para os contribuintes pagarem”. “Falta explicar bem aos portugueses os números envolvidos nesta operação e porque é que ela é realmente necessária. É preciso perceber como é que uma mini-TAP vai beneficiar o País.”
Os comentários do escritor José Rodrigues dos Santos sobre o holocausto também foram passados em revista.
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