Os «Leopard 2» e os «Abrams M1» vão garantir a vitória da Ucrânia. Os aliados perceberam, finalmente, que a equação era fácil de resolver: esta guerra não poderia prolongar-se eternamente. Tem um custo em vidas e estabilidade internacional que é insuportável, já para não invocar as razões financeiras.
Está a chegar a hora da Ucrânia, que terá um dos melhores, mais modernos, e bem equipados exércitos do mundo. Faltam os aviões de combate ocidentais, em particular americanos, mas também serão enviados.
Com isto, Putin está a aprender a primeira de todas as lições: ele sabia como começar a guerra, mas nunca antecipou como poderia acabar. E vai acabar mal para ele, para as suas forças armadas, e para os cidadãos russos, que foram enganados e usados.
A Alemanha conseguiu tudo o que queria: obrigar os Estados Unidos a enviarem, também, os seus tanques de última geração, e com isso diluir, por todos os membros da NATO, a responsabilidade desta escalada no poderio ucraniano. As tropas estão a ser intensamente treinadas, e no mais curto espaço de tempo começarão a chegar os «Patriot», os blindados de ataque e de transporte de tropas, e os tanques que todos gostariam de ter. A juntar ao que já lá está.
2023 já não será um ano perdido e empatado. Zelensky, que também está a limpar a sua casa de abusos e suspeitas de corrupção, mostra aos aliados que o excecional esforço que está a ser feito não vai servir para criar oligarcas ucranianos, com velhos esquemas financeiros. Na batalha do Donbas, os novos tanques serão arrasadores.
MAIS ARTIGOS DESTE AUTOR
Os textos nesta secção refletem a opinião pessoal dos autores. Não representam a VISÃO nem espelham o seu posicionamento editorial.