Não é comum, nem vulgar, reconhecer a excelência profissional de equipas de saúde de dois hospitais privados, embora do mesmo grupo, mas que poderiam ser, em qualquer dos casos, de uma unidade do SNS. O que interessa, aqui, é qualificar e constatar a excecional capacidade das nossas equipas de saúde, em todas as suas valências e especialidades. Não há melhor. Três atributos, ou qualidades, merecem destaque máximo:
- Formação de excelência. No contato imediato com médicas, enfermeiras, técnicas de saúde, e todas as outras valências, percebe-se, instintivamente, o alto grau de formação técnica e científica dessas equipas. Estão sempre preparadas, habilitadas, atentas, e capacitadas para enfrentar qualquer situação clínica.
- Novas e empenhadas. É gratificante, e espantoso, para quem acha que os nossos melhores médicos, enfermeiros e técnicos estão a abandonar o país, que nada disso corresponda à realidade. Genericamente, bem entendido. Elas e eles estão cá, são muito novos, com 30 e 40 anos, graduados e especializados, em Portugal e no estrangeiro, e dão o seu melhor, todos os dias, nos nossos hospitais públicos e privados.
- Delicados e humanizados. Sendo tão novos são muito cuidadosos, dedicados, focados e preocupados, para não deixar que as suas instituições se transformem em depósitos desumanizados de doentes ou utentes. Estas equipas conseguem a proeza de amenizar o «choque» arrepiante com um hospital, e até «normalizar» essa experiência marcante.
Para quem acha que não somos bons, que não temos os melhores, que não estamos bem protegidos, então não vive neste país. Alguém, um dia, terá de fazer um elogio solene e inesquecível à excecional competência e desempenho das novas gerações nas equipas de saúde. Elas são incomparavelmente qualificadas.
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