Cristiano Ronaldo é um NFT. E sendo não fungível, não pode ser substituído. Não há outro, não se transforma noutra coisa. Se entrasse no mercado dos NFT, um sucesso, valeria mais do que a Bitcoin. Milhões de vezes mais. Nunca tivemos um jogador assim, um bem tão valioso, um sucesso mundial tão grande.
A História pertence-lhe. Bateu tudo o que havia, estabeleceu novos recordes e padrões, e será quase impossível tirar-lhe o trono. Há os que não gostam dele – não é odiar – mas mesmo esses, quando ele faz o que fez, no jogo com a Hungria, particularmente o último golo, rendem-se às suas extraordinárias capacidades. Extraordinárias, mesmo.
Tinha tudo para não ser o que é. Um início de vida difícil, onde só a bola o maravilhava, mas foi tenaz, persistente e inquebrável, e isso deu-lhe o mundo que nunca alcançaria. Merece maior admiração. Muitos ficam pelo caminho, muitos perdem-se, e muitos deslumbram-se. Antes do tempo, e sem nenhuma razão.
Ronaldo já se pode dar a esse fascínio, porque merece. Foi ele, sozinho – claro que com o apoio de muitos treinadores e técnicos – que se tornou imbatível, e uma lenda do Futebol Mundial. Nos confins do Mundo, Portugal é Ronaldo. É isso um “Token” Não Fungível (NFT).
Não interessa saber como vai acabar o Euro 2020, ou se no próximo jogo Ronaldo não meter nenhum golo, mas ele existe, leva atrás de si, sempre, muitos jogadores das equipas adversárias, e só isso já deveria valer meio campeonato. Portugal, finalmente, tem um NFT. Não há melhor acrónimo para o classificar.