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Inês é morta

Por muito que me ou nos custe, não podemos ignorar a vontade de um milhão de pessoas. Tão pouco creio que sejam todas fascistas ou protofascistas, como alguém apelidou o dito partido, ou mesmo ignorantes para não usar o epíteto pior que vem sendo usado o nas redes sociais. Não!

Manuela Niza Ribeiro
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A imigração chegou à campanha

Os discursos e as narrativas anti-imigração têm anos, foram perfeitamente orquestradas para determinados fins políticos e estão agora a dar frutos. Ir contra esta corrente pode fazer perder eleições e isso nenhuma força política pretende

Manuela Niza Ribeiro
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Esta Europa não é para crianças

O Pacto de Migrações aprovado é uma nítida cedência às políticas restritivas da Hungria secundada pela Polónia e agora – pasme-se! – pela França e pelos Países Baixos, vulgo, Holanda

Manuela Niza Ribeiro
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A democracia não é para todos

As audiências não podem justificar tudo sob pena dos meios de comunicação social serem cúmplices dum retrocesso civilizacional. Porque é disto que se trata: um retorno a um tempo de medo, sem liberdade de movimentos, de expressão

Manuela Niza Ribeiro
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Mulheres de todo o mundo uni-vos!

Desengane-se quem pensa que essa é uma forma fraca, débil, de estar e ser. O chamado sexo fraco foi sempre um mito e as mulheres já há muito que tomaram o destino nas suas mãos e decidiram reivindicar o lugar que a História, escrita na sua esmagadora maioria por homens, lhes vinha negando

Manuela Niza Ribeiro
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Ventos de extrema-direita

Preveem-se, pois, tempos turbulentos para quem tenta encontrar na Europa, finalmente, um lugar de paz e tranquilidade. Com as alterações à política migratória, Portugal enveredou pela linha do imperativo humanitário no que concerne ao acolhimento dos que fogem da fome, da guerra e da morte

Manuela Niza Ribeiro
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Feliz (?) 2024

As Nações Unidas já nada podem, manietadas como estão a um Conselho de Segurança cuja composição e atuação estão há muito ultrapassadas. A não existência de representatividade de regiões tão importantes como a África ou a América Latina torna a Organização num clube que já nem sequer é de elite

Manuela Niza Ribeiro
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Debaixo das estrelas

A vida na rua é uma selva onde reina a lei do mais forte. O racismo impera apenas por uma questão de sobrevivência. Não é a cor da pele ou o género só por si, que desencadeiam as rixas silenciosas que ocorrem durante a noite, mas sim a defesa do território

Manuela Niza Ribeiro
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De olhos bem fechados

A Amnistia Internacional tem vindo a chamar à atenção para os inúmeros, fratricidas e arrasadores conflitos que grassam no continente africano. Sem grande sucesso porquanto África continua a ser o parente pobre dos Direitos Humanos, das liberdades e do Direito Internacional

Manuela Niza Ribeiro
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O mundo é um lugar perigoso

Infelizmente já não são apenas as guerras que criam refugiados na completa aceção da palavra. À medida que estes extremismos aumentam, grassa também a intolerância em relação ao outro, empurrando para os limites sociais grandes franjas da população que a dada altura se vê obrigada a partir

Manuela Niza Ribeiro
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Portugal dos pequenitos

Ironias à parte, esta crise na qual o País mergulhou é preocupante, e ainda mais perigosa porquanto, à medida que o tempo passa, nos vamos apercebendo do que parece ser uma farsa montada com um determinado objetivo

Manuela Niza Ribeiro
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Roma e Pavia não se fizeram num dia

Contrariamente ao que se pretende dar a entender, o País não ficará de “portas escancaradas” à mercê das ameaças externas. O controlo de fronteiras, quer aeroportuárias, quer de forma casuística, conta agora com um reforço de efetivos das forças de segurança

Manuela Niza Ribeiro
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O legado de Aristides

Não é porque alguém tem uma pele mais escura, reza a um Deus que não é o nosso, tem outros hábitos alimentares ou vem duma nacionalidade “de risco” que é necessariamente um terrorista ou um agitador. Tal como todos, terá que se submeter às leis do País e aos nossos valores de democracia, laicidade, liberdade, igualdade e não discriminação

Manuela Niza Ribeiro
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A Médio Oriente nada de novo

Irá Israel tomar o governo de Gaza? Irá negociar a troca de prisioneiros? Em bom rigor, e caso o faça, estará a legitimar o poder do Hamas enquanto representante do povo palestiniano o que dará mais força a um movimento terrorista

Manuela Niza Ribeiro
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Oh Jerusalém

O que aconteceu no sábado com a entrada de radicais do Hamas em Israel, não pode deixar de ser considerado um ato terrorista e, como tal, condenado por toda a comunidade internacional

Manuela Niza Ribeiro
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Entre a oportunidade e o medo

Os que se metem ao caminho procurando um novo recomeço são os que possuem recursos suficientes para tal. São, na sua grande maioria, pessoas da classe média ou média baixa que, tal como em qualquer outro país são a força motriz do mercado de trabalho

Manuela Niza Ribeiro
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Refugiados do clima

Marrocos (com cerca de três mil mortos) e a Líbia (com o esmagador número que pode chegar aos 25 mil) irão enfrentar um inverno que fustigará os sobreviventes e os arremessará rumo ao desconhecido, na esperança de sobreviver

Manuela Niza Ribeiro
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Quo vadis, Europa?

A Ucrânia insiste em ser aceite no clube europeu. Para já, o argumento tem sido o facto do país se encontrar em guerra, não tendo definidas e apaziguadas as suas fronteiras. Mas... e no day after que critérios e requisitos serão exigidos?

Manuela Niza Ribeiro
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Um rio em chamas

Esta é ainda hoje uma das fronteiras mais procuradas por aqueles que tentam chegar à Europa vindos da Turquia. Muitos deles escaparam aos campos de refugiados turcos. Outros não conseguiram lugar nesses mesmos campos

Manuela Niza Ribeiro
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Depois de mim, o caos

A questão dos jovens que terão usado o visto obtido para participarem nas Jornadas Mundiais da Juventude com o objetivo de poderem permanecer em Portugal, é uma dessas notícias que, embora não sejam falsas, são suscetíveis de assumir dimensões de verdade de acordo com a vontade de quem as coloca a circular

Manuela Niza Ribeiro
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A guerra foi a banhos

Tal como no xadrez, a estratégia não é atacar diretamente a Europa, mas minar os seus alicerces de forma consecutiva e um dos primeiros e imediatos é fragilizar o apoio da opinião pública ao esforço de guerra que tem vindo a sustentar a Ucrânia

Manuela Niza Ribeiro