A verdadeira Inteligência Artificial (IA) está a chegar em força e é imparável. Independentemente de, como Elon Musk, acreditarmos que esta tecnologia pode ser uma ameaça à humanidade, ou, como Bill Gates, defendermos que pode ser o melhor que já aconteceu à humanidade, vamos ter de aprender a viver com esta evolução tecnológica. Já hoje interagimos com IA regularmente: quando fazemos uma pesquisa no Google, quando ouvimos uma música sugerida pelo Spotify ou quando somos atendidos por um chatbot num serviço de assistência online. Dispomos de poderosos assistentes digitais nos nossos smartphones. E só não recorremos mais a este apoio porque, infelizmente, o suporte para Português Europeu é ainda muito limitado. A tendência será, obviamente, que estas interações homem-máquina aumentem.
Todos os dias peço, em viva voz, ajuda ao meu smartphone, por exemplo, para fazer uma marcação na agenda, ouvir a previsão meteorológica ou para descobrir o melhor caminho para chegar ao destino. Falo muitas vezes com uma máquina, que, regra geral, responde de forma competente aos meus pedidos. Mas nunca tenho a ilusão que estou a comunicar com um humano. Esta capacidade de distinguirmos as máquinas das pessoas parece-me fundamental. Mas foi na eliminação desta fronteira que a Google parece ter apostado ao desenvolver o Duplex.
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