Opinião
Cartas e postais em vias de extinção
A escritora Alice Vieira escreve, com Nelson Mateus, um diário sobre as suas recordações e sobre as memórias entre as diferentes gerações. O Diário de uma Avó e de um Neto, um projeto do site Retratos Contados


T0 de 5000m2 por 4,2 milhões na Expo
Voltemos atrás. Foi Portugal, numa comitiva liderado por Fernando Medina, à época presidente da Câmara de Lisboa, que se propôs a organizar um evento, que já se sabia, receberia milhões de pessoas na cidade. Não caiu do céu (os mais beatos que me desculpem a expressão) a obrigação de realizar o certame

Uma história portuguesa, com certeza
É isso que ouvimos continuamente dizer: estamos cansados, estamos à rasca, não temos esperança de que o futuro vá ser melhor. É exasperante ser um eco sem resposta: mas é uma geração inteira que está a falar. Andreia Galvão, do Bloco Esquerda, na rubrica Lugar aos Novos

Um palco grande demais
O Papa não pode, da praça de S., Pedro, reclamar contra a falta de ajuda aos pobres, necessitados e esquecidos, e depois aparecer num palco megalómano, debaixo de uma pala que custou 2 milhões de euros

Jornadas Mundiais da Juventude: "Se Cristo descesse à Terra e visse este altar-palco, expulsava os vendilhões do templo"
O polémico palco das Jornadas Mundiais da Juventude esteve em análise, bem como o estado de pouca graça do Governo. Com direito a apostas do painel de olheiros: a probabilidade deste executivo durar os quatro anos oscila apenas entre 10 e 50%
A omissão é uma arma
Tenta alertar para essa outra guerra que não tem drones, nem carros de combate, nem misseis XPTO. Apenas o tempo, a fome e comandados pelo general inverno

A hora dos tanques
2023 já não será um ano perdido e empatado. Na batalha do Donbas, os novos tanques serão arrasadores.

Há uma guerra nos EUA!
Há uma guerra aberta nos Estados Unidos, que ninguém consegue travar. São 36 massacres e ataques em apenas 23 dias

O trilema alemão
Em 2023, tudo se resume a fornecer os meios militares que levem a Ucrânia à vitória. Não há mais paninhos quentes

O Governo também está em greve?
Se tirar desta equação os ministros naturais de Lisboa, que eventualmente estudaram em colégios privados, provavelmente teremos no Governo ministros que lutaram enquanto alunos contra a Prova Geral de Acesso, ou que não tiveram aulas devido à greve dos professores ou do pessoal auxiliar. Então, porque não construir diferente?

"É pura demagogia fazer da CEO da TAP o bode expiatório para erros políticos"
A audição parlamentar de Christine Ourmières-Widener esteve em análise no Olho Vivo desta semana
A encomenda armadilhada
"Há casos e casos e o tribunal mediático raramente iliba alguém e quando condena é para a vida"

Défice de reconhecimento
Apesar de indesmentível, a perda de reconhecimento e de estatuto social dos professores é um erro que, a persistir, terá um preço elevado no futuro

Defender a democracia
Quando se critica ou ataca tudo, a crítica ou o ataque deixa de ter valor. Ou, se não valor, pelo menos peso e consistência

A vitória da CEO da TAP
A CEO tinha a resposta na ponta da língua, e nunca deixou de desfazer qualquer equívoco. Atirou para cima de quem a aconselhou, e de quem aprovou

Professores: Constatação, preocupação, otimismo e espanto
Sabemos que há mais de 20 sindicatos de professores. A esmagadora maioria deles está filiada ou na CGTP, ou na UGT. Quer isto dizer que os sindicatos têm forte relação com os partidos. No caso dos sindicatos afetos ao Partido Comunista, essa relação transforma-os em extensões do partido. Ouvir a FENPROF é (praticamente) ouvir o secretário-geral do PCP. Francisco Camacho, da juventude do CDS, na rubrica Lugar aos Novos

1 contra 130 mil!
A questão que resta saber é se o atual ministro ainda tem capacidade para negociar. E os 130 mil não parecem muito dispostos a aturar apenas 1 (Um)

A luta no Kremlin
Como é que um Presidente russo acaba nas mãos de um chefe de mercenários? Só Putin

Os segredos de Biden
A Casa Branca, já agora, deveria adotar um novo protocolo para os assuntos secretos: quem leva os documentos lê em voz alta, a quem tem a aprovação para ouvir, depois mete-os na sacola, e leva-os de volta.

As 36 perguntas
A primeira experiência será decisiva para o Governo perceber se bastam as 36 perguntas, ou se terá de fazer um «teste americano»

"Vetting não substitui bom senso de quem aceita nem responsabilidade de quem nomeia"
O debate sobre política geral, no Parlamento, o mecanismo de verificação para a nomeação de membros do Governo e os acontecimentos em Brasília foram os principais temas em discussão no Olho Vivo desta semana