Não tenho memória de umas eleições de resultado tão imprevisível como as do próximo domingo. E não é só em relação a quem vai ter mais votos – que, como já aprendemos, pode não ser quem vai para o governo. Mais um ou menos um deputado para um dos vários pequenos partidos pode fazer a diferença entre quem ganha e quem perde estas eleições.
Não deixa de ser paradoxal que, num País – ao arrepio, aliás, da tendência hegemónica das outras democracias europeias – onde os dois principais partidos crescem e representam mais de dois terços do eleitorado, os pequenos partidos assumam uma importância tão grande.