Politicamente Correto
A resposta do Governo para a inflação é o populismo
Digamos só que o sr. Ministro passa demasiadas vezes a sensação de que não vive exatamente neste mundo

A relação entre o Estado e a Igreja Católica tem de ser revista
É verdade, a Igreja prestou e ainda presta serviços valiosos ao Estado. Supriu carências, ajudou, apoiou, educou, tratou. Fez-se, porém, pagar muito bem por isso

Os amanhãs não cantam para o BE
Os seus dirigentes têm muito pouco ideologicamente que ver com a maioria dos eleitores que, duas vezes seguidas, deu 19 mandatos a um partido de extrema-esquerda

O suicídio do PCP não é uma boa notícia
Não duvido de que haja muita gente a abrir garrafas de champanhe com a irreversível vertigem suicida dos comunistas, mas não o anticomunista que assina esta coluna

A “Cosa” deles
O suposto arrependimento da Igreja é de uma hipocrisia sem fim. Afinal, ela quer o quê? Que acreditemos que tem mesmo muita pena por aquilo que aconteceu?

Da orfandade política
Fica a pergunta: como deve votar um cidadão ou cidadã moderado, de centro-direita ou social--democrata, que pensa que é fundamental afastar o PS do poder para a boa saúde da nossa democracia e uma melhor governação? Está criada uma enorme multidão de órfãos políticos

O regresso de Passos Coelho é urgente e necessário
Passos Coelho, concorde-se ou não com ele, é um patriota e alguém que acredita no serviço público

O triste altar da cobardia política
Que diabo quer um político que pensemos dele quando, a seis meses de um evento decidido há quatro anos, vem dizer que afinal vai estudar melhor o assunto? Sendo que não quer que lhe chamemos incompetente e irresponsável, só lhe podemos chamar cobarde

A crise política, o lamaçal e os moderados
Esta crise confunde-se com o ambiente instalado, em que se convenceu boa parte das pessoas de que os políticos são por defeito desonestos e incapazes

Os salários dos gestores e o capitalismo
A desigualdade e a perceção da existência de uma casta de ungidos são letais para o equilíbrio de uma democracia. Não há nada que contribua mais para o deslaçamento social

Coisas que se dizem, e não são bem assim
A probabilidade de o Governo se manter no poder até ao fim do mandato é infinitamente superior à de ele se ir embora

O perigo do “nós e eles”
Esta espécie de divisão social é reforçada pela sensação, cada vez mais intensa, de que o que realmente conta é pertencer à família socialista

O Presidente, o primeiro-ministro e a bolha mediática
Se a sondagem, no que diz respeito ao Presidente da República, evidencia a tal derrota da bolha, já em relação ao Governo exibe também uma terrível derrota da oposição

Contra Hitler ou Putin, a mesma luta
A guerra era algo que estava extinto no nosso mundo, um fenómeno distante, que acontecia em sítios onde a civilização ainda não se tinha completamente imposto

Viva o Presidente Marcelo
Ninguém tem cumprido tão bem a tarefa de evitar o fenómeno populista, ao ser o primeiro a chamar à atenção, em vários discursos, para esse perigo e ao denunciar o racismo e a xenofobia

As forças de segurança e a cobardia do poder político
O aparente choque de muitos com as investigações de um consórcio de jornalistas e da VISÃO foi a maior prova de que andamos todos a fingir que não vemos – seja por ser demasiado embaraçoso, e não querermos ver, seja por medo

A importância do futebol
Só quem vive numa bolha pretensamente intelectual e nunca teve o mínimo contacto com as diversas comunidades espalhadas pelo mundo é que desconhece a importância do futebol para os portugueses

Brincar às Constituições
Estamos perante uma enorme perda de tempo e o que é também mais uma declaração explícita do divórcio entre as preocupações dos cidadãos e os partidos de poder

A política e a Justiça
Tudo isto resulta num ambiente que descredibiliza toda a classe política e que protege os verdadeiros corruptos e praticantes de compadrio. Nada garante mais a impunidade dos verdadeiros corruptos do que o clima de que “são todos iguais” e de que “anda tudo a roubar”

A democracia sobreviverá?
Se estávamos muito convencidos de que as instituições iam ser o seguro de vida, bastou um mandato de um tipo como o Trump, e num país que julgávamos ter as mais fortes instituições, para percebermos a sua fragilidade

O centro-direita precisa de quem o represente?
E como estou convencido de que a campanha de extremar o PSD tem muitas possibilidades de sair vitoriosa, só resta, a quem é de centro-direita, tem voz pública, vontade e rejeita este rumo, criar uma alternativa nesse espaço. O outro caminho é ficar em casa e ver o País flutuar entre os socialistas e a extrema-direita
