Já por cá passei por algumas eleições, mas pela primeira vez sinto uma energia diferente. Há uma ênfase muito grande no direito de votar, e também principalmente na obrigação do cidadão dos Estados Unidos a votar nas eleições de 6 de Novembro de 2018.
Estas eleições, chamadas de meio termo, costumam ter menos notoriedade do que as presidenciais. Porém, este ano, noto muita diferença. Como nunca antes, sinto à minha volta toda uma intenção de praticar o dever cívico.
Por todos os meios possíveis vejo mensagens de que o importante é votar e de exercer a obrigação do voto. Desde muitas celebridades a postarem nas redes sociais, na TV, nos jornais e até no comércio local, que ao caminhar para casa vi muitas mensagens do tipo “Por favor não se esqueça de votar amanhã”
Por outro lado, é também impressionante ver aparecer novas vozes candidatas, como não me recordo de ver em eleições anteriores; que falam e representam minorias por cá. Vozes e perspectivas a representar mudanças e diversidade por todos os Estados, seja raça, género, orientação sexual ou origem.
Por exemplo, por ser o primeiro candidato transexual, ou a primeira governadora de origem Afro-Americana, entre tantos novos primeiros exemplos.
A minha experiência diz-me que a diversidade traz novas ideias, novas perspectivas e novos “oxigénios” a qualquer contexto, seja negócio, pessoal e até político.
É bastante inspirador todo este movimento, aqui do meu cantinho de Nova Iorque, o de praticar o dever do voto e de toda uma nova vaga de diversidade de ideais políticos. Escrevo e confesso que estou muito curioso para ver o resultado e sempre com o mesmo optimismo de que o amanhã será melhor.

Em Chelsea, a caminho de casa.
VISTO DE FORA
Dias sem ir a Portugal: 22 dias
Por aqui, fala-se muito das eleições e sobre as sanções dos EUA para o Irão,
Um número surpreendente, 47% não compareceu para votar nas últimas eleições de 2016.
Sabia que por cá para quem não pode votar no dia de eleições, pode pedir para votar por correio, e assim poder exercer o seu direito.