Editorial
Menos mau
As notícias são boas. É como se tivéssemos submergido para não apanhar com uma enorme vaga e nos encontrássemos agora a recuperar o fôlego depois de voltar à tona. Mas rumamos para onde?

O abismo
Pedir tolerância com a degradação desta maioria absoluta não é exigível nem é solução. Mas fingir que o abismo não está aqui tão perto também não

Desabituem-se!
Num “plot twist” assinalável, é como se António Costa viesse agora dizer aos seus: “Acabou-se a pândega, desabituem-se!”

A democracia à mercê da mentira
A democracia passou a estar sob maior ataque desde que há redes sociais

A nova fase da sociedade Costa e Sousa, Lda. Editorial de Mafalda Anjos
Para um bom entendedor de “marcelês” – e António Costa é-o –, fica feito o alerta em português suave: tem os dias contados a tolerância do Presidente para com um Governo descoordenado e a tropeçar nos próprios pés

Uma certeza inconveniente. Editorial de Rui Tavares Guedes
No meio das muitas incertezas, há uma certeza que podemos ter e que nos deveria levar a agir: o planeta terá de novo, em 2023, um dos seus anos mais quentes

2022, o ano do fim das ilusões. Editorial de Mafalda Anjos
Este foi o ano do fim da ilusão da paz, o ano em que o nosso mundo embruteceu e em que abrimos os olhos em relação a certas ideias (mal)feitas

Lisboa, "underwater love". Editorial de Mafalda Anjos
As alterações climáticas têm as costas largas, porque camuflam as culpas de agentes com responsabilidades. Vamos todos ter de aprender a lidar melhor com situações extremas, desde o planeamento até à forma de reagir

Os erros do nadador-salvador Montenegro. Editorial de Mafalda Anjos
A escassez de ideias, e sobretudo de propostas alternativas para o País, ficou clara em alguns momentos relevantes. E, em vários temas, tem feito opções questionáveis e mesmo criticáveis

Apertados e gelados
A crise energética pode determinar mais de 100 mil mortes extra na Europa. A energia seria a arma mais letal de Putin, ceifando mais vidas fora dos campos de batalha do que nos cenários de guerra

Mulher, Vida, Liberdade. Editorial de Mafalda Anjos
O que distingue estes protestos dos anteriores,no Irão, é não só a escala mas a essência do descontentamento e a forma que ele assume. Há um ponto fundamental: esta revolta é liderada pelas mulheres. E isto não é um detalhe

Como não fazer uma revisão constitucional. Editorial de Mafalda Anjos
Há, pois, uma espécie de fuga para a frente: o momento é péssimo, ninguém se entende, mas é tudo uma questão de “oportunidade”: uma vez aberto o processo, é para avançar, sem medos, para uma revisão alargada

Preparados para a era do caos?
O caos é o terreno predileto de todos os que desejam enfraquecer as instituições democráticas, dos que têm uma visão unilateral do mundo, dos que querem impor a sua “ordem” autoritária

Os perigos do limbo brasileiro
O Brasil é hoje um país partido ao meio, em que metade despreza a outra metade. Por mais apelos à união que Lula da Silva faça, a sua voz não chega longe

Depois da globalização, vem aí a "localização". Editorial de Mafalda Anjos
Neste mundo pós-neoliberal serão repensadas as cadeias de abastecimento globais, e haverá maior produção de proximidade e reindustrialização

O neoliberalismo e o pensamento mágico
Agora que jaz morta e enterrada a “Trussonomics” e os planos de crescimento económico que assentam sobretudo em cortes de impostos, mas trazem incerteza e desigualdade, há boas lições a retirar. O mundo em geral, e os mercados em particular, tendem a não alinhar nos saltos de fé

Estabilidade, confiança, compromisso e… prudência
Nas atuais circunstâncias, é sempre preferível existir um acordo de concertação do que um não acordo

A democracia presa por um fio
As sementes da raiva estão lançadas e continuam a contaminar o discurso político. A situação no Brasil, que nas próximas semanas, até à segunda volta, vai extremar-se ainda mais, para níveis estratosféricos de populismo e indignidade, é bem prova disso

Diário de uma República em busca do aeroporto
Mais do que um folhetim interminável, o novo aeroporto transformou-se num labirinto, onde todos os governos ficam enredados, apesar de dizerem sempre que conhecem a saída

A extrema-direita e o exercício fútil de tentar parar o vento com as mãos
Os populismos, à direita e à esquerda, encontram terreno fértil em tempos de incerteza, crise económica e desespero. Mais do que combater estes movimentos políticos, é preciso combater as suas causas

O último ato do império britânico
Em 2012, com os Jogos Olímpicos, Londres tentou anunciar o futuro. Agora, dez anos depois, com o funeral de Isabel II, apenas está a homenagear o passado – sem qualquer certeza de futuro
