Ao seguir por este caminho, posso fingir que estou longe de mim, que me desfiz das angústias do dia a dia, dos medos que me atentam o olhar, do cansaço a atarracar-me, das desilusões enevoadoras da fé, sujo os chinelos com o ocre da terra batida, bendigo o calor, a luz excessiva que me acerta de chapa e me desorienta, aproximo-me de um delicado labirinto de charcos e pântanos lodosos, sigo ladeada por joinas, cardos e a barreira de verde líquido, não há mais ninguém, só eu, este caminho e o tempo entre nós, e insetos, pássaros, pilritos, andorinhas do mar, o espanto esmagado do horizonte, e, impossível, vinda do nada, a canção
So long, Marianne, it’s time that we began