Está à procura de alguém interessante para namorar, mas parece estar a tornar-se uma missão impossível, senão um pesadelo?
Está quase, quase… a desistir e a aceitar que está condenado a ter um alguém senão totalmente parvo, com uma grande percentagem de falta de visão no que respeita ao que é importante para si?
Não desista! Não aceite ser o alvo das parvoíces de quem é parvo, e não o consegue ver.
Coloque essa sua carência e solidão dentro de uma linda caixa, mas não a feche… porque vai precisar olhar para elas de frente… vá ao supermercado mais próximo e compre um chocolate com pelo menos 70% de cacau, preferencialmente com pouco açúcar.
Garanto-lhe que os benefícios são muitos, ao contrário de escolher ter namorados/as completamente parvos/as que o deixam irritado, ansioso, angustiado e com vontade de fugir de cada vez que abrem a boca.
A carência, a solidão e o medo de não encontrar alguém de quem goste e que goste de si, aliado ao pavor de ficar sozinho o resto da vida, pode fazer com que escolha deixar entrar na sua vida pessoas que pouco, ou mesmo nada, tem para lhe dar, e que podem, inclusivamente, tirar-lhe a alegria de viver e “metê-lo” em grandes “sarilhos” emocionais e psicológicos.
E acredite, se isso estiver a acontecer na sua vida, vai chegar o dia em que vai querer, mais que tudo, estar sozinho, pois não consegue mais aguentar parvoíces e outras coisas mais.
Permitir que uma pessoa entre na sua vida e partilhe a sua intimidade, sentindo que não é a pessoa que quer, e fazê-lo porque não aguenta mais não ter namorado/a, porque os amigas e amigos todos têm ou já estão casados e têm bebés, e sente-se um bicho esquisito com muita vergonha quando está na sua presença, não é uma boa razão, nem nunca será, para namorar com o primeiro parvo que lhe aparecer a dizer que gosta de si e que vai até à lua, a pé, por si!
No dia em que permite que sejam os outros a escolhê-lo, e prescinde do seu direito a escolher quem quer ao seu lado, nesse dia irá começar a ver não o céu, mas o amor aos quadradinhos, pois acabou de entrar na prisão da dependência emocional e de abdicar daquilo que mais importante é para si: a sua capacidade de escolha, de expressão, de afirmação, de dizer o que pensa, sente, quer, deseja… com medo de ser rejeitado, abandonado e de perder a pessoa que faz com que se sinta menos sozinho. Apenas menos sozinho, porque a solidão continua lá e por vezes de forma ainda mais conflituosa, mais notória, mais sofrida.
É como se sentenciasse a uma pena de prisão por um crime não cometido e abdicasse do seu direito a ser feliz! Não o faça!
Ter um namorado/a parvo/a pode fazer com que sinta ainda mais a solidão e a carência, e acresce outro problema: pode fazer com que sinta um imenso conflito e ambivalência dentro de si que se traduz da seguinte forma:
“Fico com ele/ela, para não estar sozinha/o, apesar de saber que ele/ela não é, nem me dá, o que eu sei merecer. Mas sei que se precisar de algo pode ser que ele/ela ajude?”
Sabe mesmo? O que lhe garante isso? Que mal essa indefinição lhe faz?
“Deixo-o/a e corro o risco de nunca mais encontrar um parvo/a sequer que diga que gosta de mim, ainda que as suas atitudes sejam em sentido em contrário?”
Para que é que precisa de um/uma parvo/a que lhe diz que gosta de si? Quem mente mais? Ele/ela a si, ou você a si próprio?
Conselho: Coma chocolate!
Você não precisa de namorados/as, nem de pessoas parvas na sua vida! Precisa de pessoas que gostem de si verdadeiramente, que o vejam e que o aceitem como é, não como gostariam que fosse.
Mesmo que o chocolate tenha um pouco de açúcar, garanto-lhe que lhe fará menos mal do que ter um/uma namorado/a parvo/a com quem aceitou “andar”, para não andar sozinho.
Muitos estudos comprovam que comer chocolate faz com que nos sintamos muito melhor e, alguns até referem que provoca uma sensação similar à de quem está apaixonado, para além de ajudar a proteger contra o declínio cognitivo à medida que envelhecemos.
Os cientistas descobriram que o cacau está cheio de flavonóides, aumenta o fluxo sanguíneo em partes chaves do cérebro, melhorando não só o desempenho do cérebro, a capacidade de memorização, mas também a capacidade de atenção, protege do declínio nas habilidades cognitivas, melhora as conexões neuronais, é rico em antioxidades e até diminui o risco de doenças cardiovasculares e reforça o sistema imunitário.
Já viu a quantidade de benefícios que a ingestão de chocolate lhe traz, comparativamente ao escolher ter namorados/as ou companheiros/as que além de não lhe fazerem bem algum, lhe fazem mal?
Será que o preço que está a pagar para não estar sozinho não é demasiado elevado?
Será que não era preferível descobrir porque é que sente tanta dificuldade em estar consigo a sós?
Será que não lhe faz melhor ir ao supermercado comprar alguns chocolates, ir comendo uns quadradinhos e pensar que um dia a vida o irá surpreender e irá conhecer alguém interessante?
Sim, eu sei que não está fácil e parece-lhe que atrai namorados/as parvos/as como mosquitos! Já pensou porquê?
Talvez os namorados/as parvos/as também não consigam estar sozinhos/as e pode existir aí uma atração recíproca?
Tente perceber se existe um padrão no que respeita às pessoas que escolhe e porque razões escolheu estar com essas pessoas.
Pode acontecer ter um padrão específico de pessoa por quem se sente atraído, por uma ou várias razões, entre as quais porque elas também estão muito carentes e não conseguem estar sós. Mas pense bem: o que é que uma pessoa assim lhe pode oferecer? A sua carência e solidão, verdade? E para além disso, irá esperar que seja você a preencher dia e noite essa carência e solidão… o que sobrará para si?
Entre ter uma pessoa que exige, cobra, culpa, critica e é parva;
Entre viver uma relação que não é relação, mas apenas um “salva vidas”;
Entre colocar nas mãos de outra pessoa as suas vulnerabilidades e inseguranças, deixando-a geri-las a seu belo prazer;
Entre ficar, deixar-se aprisionar e entregar a sua autoestima em troca de má companhia;
Entre estar sempre a pensar que não é essa pessoa que quer para si;
Entre perguntar-se o que está ali a fazer ao lado dessa pessoa e ter vontade de fugir;
E comer chocolate…
Coma chocolate!
Porque mesmo que coma um pedacinho a mais, nada lhe fará pior do que um namorado/a ou companheiro/a parvo/a que escolheu por estar a sentir-se “estupidamente” carente e sozinho.
Quando começar a rejeitar namorados/as parvos/as, vai ver que a vida vai começar a surpreendê-lo/la com namoradas/os interessantes!
Comece hoje mesmo a acreditar que merece algo muito diferente.
Enfrente o medo da solidão e a carência de frente!
Aprenda a dizer “Não é isto que quero, mas aquilo…”
E se acredita em Deus…
Deus ouve…
E enquanto não acontece “o diferente”… coma chocolate, cuide de si e não aceite migalhas de nada e, muito menos, de atenção e de afeto!