De todos os acessórios de homem, o mais esquecido nestes últimos tempos é o chapéu. Pelo menos, esquecido pelo homem do quotidiano e não em colecções de designers ou em passerelles. De certa forma, podemos afirmar que tem sido esquecido e mal tratado.
O chapéu para além de um artigo de protecção, acabava por ser um símbolo de respeito e de posição social. Todo o homem para sentir-se completo, usava chapéu. Cobrir a cabeça deixava de ser somente um acto de protecção do sol ou do frio para constituir um elemento social com elaboração de status.
Dependendo do tempo atmosférico, os chapéus vão mudando de forma, feitio e, claro, materiais. Encontramos chapéus próprios para a chuva (alguns Panamás impermeáveis), de fazenda ou lã, mais quentes para o frio ou até em materiais leves e de cores claras para o verão.
Agora, que a redescoberta de acessórios de homem está em voga seja na forma de chapéus, barretes ou mesmo bonés, convém recordar algumas indicações prácticas para quem aposta nestes acessórios:
– Podemos andar sempre de cabeça coberta (chapéu, boné, gorro ou barrete) na rua ou em locais descobertos;
– Em locais públicos (tirando situações ou eventos desportivos) dentro de portas, um homem nunca deve usar a cabeça cobertura. Existem espaços de respeito ou situações que exigem mesmo que tiremos o chapéu, tais como igrejas ou locais de culto, tribunais, durante o hino nacional, etc.;
– À mesa um homem nunca está com chapéu, boné ou gorro. Não importa profissão, idade ou estatuto; nunca se está numa refeição de cabeça coberta (tirando o caso de algumas culturas que os homens usam a cabeça coberta nas refeições mas não são chapéus nem gorros);
– Quando se cumprimenta alguém mesmo na rua, deveríamos descobrir a cabeça em sinal de simpatia bem como se estivermos de luvas descalçar a mão direita para cumprimentar.
Uma sugestão, se vai usar chapéu convém levar consigo um pente para se pentear cada vez que remove o chapéu.