Olhamos e voltamos a olhar para o nosso ex-conterrâneo, Xavier Anaishe, os seus dois filhos e todos os estrangeiros. E uma coisa parecia certa: aquela gente não vinha à sua terra natal para matar saudade. Nem a sua delegação nos vinha visitar. Os poucos que antes aqui chegaram à nossa aldeia tinham os olhos doentes: olharam-nos e não viram ninguém. Estes que acabavam de chegar tinham olhos de águia: ciscavam a terra em busca de uma presa. Quando o silêncio se tornou demasiado pesado, o nosso tio dirigiu-se com modos secos ao Xavier:
– Porque trouxeste esta gente à sua aldeia paterna?