Imagine o que é acordar gelada, várias vezes por noite, e ter de lutar por uma pontinha do edredão. Ou passar horas a pensar em como seria bom que inventassem um controlo remoto mágico para poder tirar o som ao ronco do marido, que parece aumentar de intensidade cada vez que você se sente a cair nos braços de Morfeu. Ou ainda ser despertada violentamente com um braço descontrolado em cima da cara, um joelho nos rins ou um pontapé nas pernas. Se calhar não tem de imaginar e esta é a sua realidade no dia a dia, ou melhor, noite após noite. É verdade que não precisamos de ter companhia na cama para ter uma insónia, mas muitas vezes a causa das noites em branco está na pessoa que amamos e que está mesmo ali ao nosso lado
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