A VISÃO foi o meio de comunicação social escolhido por Madonna para dar a primeira entrevista, em Portugal, desde que alugou uma casa em Lisboa, já lá vão quase dois anos.
Nesta entrevista exclusiva, a artista feminina mais bem-sucedida da história da música fala sobre a sua vida em Lisboa, o novo disco e as causas que continuam a movê-la. E desfaz os rumores de que se preparava para abandonar o País.
O álbum – Madame X – é lançado esta sexta-feira, 14, e reflete o impacto das suas vivências lisboetas no processo criativo. Quem diria que, um dia, um novo disco de Madonna haveria de nascer com uma guitarra portuguesa?
Além da entrevista exclusiva, a VISÃO revisitou toda a sua carreira caleidoscópica e foi, ainda, perscrutar o que fascina Madonna na sua #lisbonlife, a hashtag que utiliza quando partilha fragmentos da sua vida na capital portuguesa com os seus quase 14 milhões de seguidores na rede social Instagram.
Direita radical 3.0
Admiram o fundador da Falange, o fascista espanhol Primo de Rivera, tecem loas aos obreiros do pensamento identitário extremista europeu, como o francês Dominique Venner, e seguem atentamente movimentos neofascistas, vide os italianos da Casa Pound…
Que geração é esta que procura polir e intelectualizar a extrema-direita em Portugal? O repórter Miguel Carvalho foi ao seu encontro e traça o perfil dos vários movimentos que por cá proliferam.
Investigadores, e a própria Polícia Judiciária, revelam as suas preocupações perante estes grupos, que geram simpatia entre jovens instruídos, forças policiais e militares.
Sempre independente
“Para um jornal como O Independente, a Geringonça seria ainda melhor do que o Cavaco. Por causa da falsidade, das mentiras, das coisas que não se dizem” – assim fala o escritor, e fundador do extinto semanário O Independente, Miguel Esteves Cardoso.
A pretexto do lançamento do seu novo livro de crónicas, No Passado e no Futuro Estamos Todos Mortos, Luís Ricardo Duarte conversou longamente com o escritor que se confessa orgulhosamente excessivo.
O elogio da lentidão
A jornalista Luísa Oliveira encontrou-se com o fundador do movimento Slow, que defende a desaceleração do atual ritmo de vida. “As relações humanas têm o seu ritmo natural, não podemos acelerar o amor ou a amizade, não dá para descarregar o espírito de equipa”, afirma Carl Honoré, em entrevista à VISÃO. O guru da desaceleração deixa, também, vinte dicas para abrandar no trabalho.
E ainda…
O economista José Tavares conversou com o jornalista Nuno Aguiar, a propósito do ensaio A Europa não é um país estrangeiro, sobre o que é isto de ser europeu em tempos de nacionalismos.
Por cada tonelada de cimento produzida, são emitidos 800 quilos de dióxido de carbono. O setor do cimento é um dos maiores poluidores do mundo. O jornalista Luís Ribeiro conduz-nos numa viagem ao planeta cinzento.
Já a Sónia Calheiros revela que há um número crescente de pessoas que abdica de andar de avião em defesa do ambiente, mesmo que essa opção implique passar 14 dias num comboio…
Um brinde ao verão
Leves e frescos, assim devem ser os vinhos para o verão. No tema de capa da VISÃO Se7e desta semana, reunimos 40 vinhos para acompanhar as refeições, selecionados pelo nosso crítico gastronómico, Manuel Gonçalves da Silva. Como este branco dos Açores, produzido na ilha do Pico, nascido no magma e com sabor a mar. Tchim-tchim!
Opinião com VISÃO
“No caminho de regresso, o meu pai seguiu à frente, peito enfunado, passos determinados ecoando sincopadamente pelo hospital. Regressava não a casa mas ao seu passado militar. Foi oficial do Exército até ao dia em que a nossa mãe morreu. Nesse dia, deixou tombar no chão a farda, as divisas e a arma e saiu em roupa interior pela porta do quartel”
Mia Couto (mais crónicas do escritor)
“Desde Thatcher e Reagan que a direita perdeu o caráter inspiracional. E se em tempos de bonança a coisa funciona, em tempos de crise, de bloqueio, em que nos vemos condenados ao nosso contexto de nascimento sem conseguir vencê-lo ou superá-lo, essa falta é letal”
Adolfo Mesquita Nunes (mais crónicas do ex-vice-presidente do CDS)
“A conclusão a que Jacinda Ardern chegou, na Nova Zelândia, devia ser um exemplo para o mundo: o crescimento do PIB não conduz, só por si, a um país melhor”
Rui Tavares Guedes (mais crónicas do diretor-executivo da VISÃO)
“O bónus acaba por ser o Rendimento Social de Inserção das pessoas que não são pobres. É, na verdade, um Rendimento de Inserção no Social, porque imagino que o modesto salário de um gestor não chegue para comprar o fraque requerido em certas festas”
Ricardo Araújo Pereira (mais crónicas do humorista)
A VISÃO chega às bancas na quinta-feira, mas está em permanência em visao.pt.
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