Boa tarde,
É preciso identificar os sinais de alerta e reagir a tempo, com a coragem e o discernimento suficientes para alterar o ritmo de vida, em respeito pelos limites do corpo e da mente. A pressão e a exigência do mercado de trabalho, a que se juntam as obrigações familiares e sociais, estão a levar cada vez mais pessoas para um abismo do qual é difícil sair sem acompanhamento médico e medicação que ninguém gosta de fazer. Daí a importância de se agir antes que se instale uma condição de esgotamento emocional – o burnout. A VISÃO falou com especialistas sobre o tema de capa desta semana e revela sete testemunhos, na primeira pessoa, de quem soube dar a volta por cima, num trabalho dos jornalistas Sara Sá e Rui Antunes. As chefias, acrescente-se desde já, também têm um papel importante a desempenhar. Neste curto vídeo, a psicóloga Ana Bispo Ramires explica o que é e como se previne o burnout.
À procura de esperança em Moçambique
A jornalista Vânia Maia e o repórter fotográfico Luís Barra aterraram, na segunda-feira, 25, na cidade da Beira, em Moçambique. Nesta primeira reportagem no local mais afetado pela passagem do ciclone Idai, relatam-nos como os habitantes do bairro de Macurungo, um dos mais pobres da Beira e local onde a Cruz Vermelha Portuguesa montou o seu hospital de campanha, estão a reagir perante a destruição das casas, a inflação dos preços de bens essenciais e a escassez de água potável – um perigo para a saúde pública.
Desde domingo, está igualmente nas bancas uma edição especial da VISÃO dedicada a Moçambique, com a participação de todas as publicações do grupo TIN. Custa 2,5 euros e a receita reverte na totalidade para a missão da Cruz Vermelha Portuguesa no país irmão.
Medina e a nova mobilidade em Lisboa
Na semana em que os novos passes sociais passam a estar disponíveis, Fernando Medida recebeu o editor-executivo Filipe Luís e o jornalista Paulo Zacarias Gomes, nos Paços do Concelho, para uma entrevista sobre a mobilidade em Lisboa, com desvios pela política nacional e alguns recados para o interior do PS. O presidente da Câmara Municipal de Lisboa aproveitou para anunciar que o elétrico chegará até à Cruz Quebrada.
Com Vhils em Xangai
O nosso repórter de imagem André Moreira foi até Xangai espreitar a nova exposição de Vhils, nome artístico pelo qual é mais conhecido o artista visual português Alexandre Farto. Duas horas antes da abertura ao público, Vhils conversou com a VISÃO sobre o seu mais recente projeto.
65 hotéis inaugurados em 2019
No guia de imobiliário mensal, a jornalista Marisa Antunes revela como o setor hoteleiro está a expandir-se para zonas menos exploradas, a fim de diversificar a oferta turística no País. Vêm aí 65 novos hotéis em 2019.
Mulher-Maravilha ou Bruxa Má?
Alexandria Ocasio-Cortez é uma estrela em ascensão na política norte-americana. Aos 29 anos, a popularidade desta potencial candidata do Partido Democrata às presidenciais de 2020 cresce a cada dia, no barómetro das redes sociais e não só. Ela já é a segunda figura política mais falada dos EUA, só atrás do Presidente Trump, e é com as mesmas armas que está a posicionar-se para lhe fazer frente. Um exclusivo da TIME traça o retrato desta mulher hispânica nascida no Bronx, colecionadora de ameaças de morte.
Uma orquestra na raia e da raia
A subdiretora Sara Belo Luís e a repórter fotográfica Diana Tinoco foram ao encontro de Martim Sousa Tavares, em Idanha-a-Nova, onde o jovem maestro de 27 anos criou a Orquestra sem Fronteiras em tempo recorde. Filho dos jornalistas Miguel Sousa Tavares e Laurinda Alves, Martim contou-lhes os planos para um projeto corporizado exclusivamente por músicos da raia, portugueses e espanhóis.
Alcântara a renascer
Entre a Avenida Infante Santo e a Rua Maria Pia, há todo um bairro em mudança. Falamos dos novos negócios que animam estas ruas da zona de Alcântara, que fazem o tema de capa da VISÃO Se7e desta semana. É o caso do restaurante italiano Ruvida, do casal Valentina e Michel, onde há, todos os dias, massa fresca esticada à mão.
Bem-vinda, ilustre Dulce
Dulce Maria Cardoso, em estreia absoluta da sua coluna quinzenal a que deu o nome “Autobiografia Não Autorizada”, delicia-nos com uma viagem à sua infância, num bairro de Luanda. Nesta primeira crónica, relata-nos como a palavra detalhe, pela primeira vez ouvida da boca do seu pai, a levou numa demanda inglória para lhe conhecer o significado. “Tudo existia ainda, para mim, em bruto, com a beleza e o terror toscos da infância”, escreve, sobre aquela manhã de domingo, uma de muitas, em que tinha ido comprar o jornal para o pai e se fascinava com a página de passatempos e o desafio de descobrir as diferenças.
Mais opinião:
Rui Tavares Guedes elogia os méritos dos novos passes de transporte público: “As melhores ideias são sempre as mais simples… e também as que provocam as maiores invejas.”
A propósito das relações familiares na esfera do Governo, Mafalda Anjos defende que “um partido de círculo fechado, feito de maridos e mulheres, pais e filhos, primos, tios, sobrinhos, irmãos e amigos, é um partido que com certeza não incorpora o melhor que a sociedade tem para dar”.
José Manuel Pureza sustenta que o risco – seja de violência doméstica, de discriminação no trabalho ou nas dificuldades de acesso à habitação e à saúde – não toca a todos por igual: “O risco tem classe, tem sexo, tem raça, tem geografia.”
Pedro Norton fala do Brexit como “um elemento institucional profundamente estranho que coloca os parlamentares britânicos perante uma missão impossível”.
E Ricardo Araújo Pereira reflete sobre os riscos da nega da Câmara Municipal de Sintra ao pedido da “cançonetista Madonna” para filmar um videoclipe com um cavalo num palacete do século XVIII. Temendo que abandone Portugal em retaliação, RAP implora-lhe, em título: “Baby please don’t go”.
Boas leituras