Nesta semana, chega às bancas uma edição muito especial: a VISÃO Solidária.
Desta vez, assinalamos os 70 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos, adotada pelas Nações Unidas a 10 de dezembro de 1948 – só seria subscrita por Portugal trinta anos depois. E preparámos um dossier com vários temas focados na dignidade humana.
Começamos por traçar o retrato das (in)tolerâncias dos portugueses.
Racistas? Homofóbicos? Machistas? Questionamos, igualmente, se estarão as redes sociais a contribuírem para a radicalização do discurso e, também, se nos encontramos diante de novas velhas intolerâncias. Afinal, quais são as razões para continuarmos a ser meros espectadores da ascensão da extrema-direita na Europa? Será o nosso país excecionalmente tolerante, como gostamos de acreditar?
Este trabalho conta, também, com testemunhos na primeira pessoa de seis figuras públicas obrigadas a lidarem com preconceitos: as atrizes Cláudia Semedo (racismo) e Inês Herédia (homofobia), a rapper Capicua (discriminação de género), o argumentista João Quadros (liberdade de expressão), a secretária de Estado da Inclusão Ana Sofia Antunes (deficiência) e o representante dos Ismailis em Portugal Nazim Ahmad (liberdade religiosa).
Um relatório da Agência dos Direitos Fundamentais da União Europeia, hoje divulgado, traz dados positivos sobre a discriminação étnico-racial em Portugal.
Este dossier solidário inclui um artigo de Luís Ribeiro sobre os benefícios de acolher imigrantes em Portugal. Sem eles, perderíamos um quarto da população nos próximos 40 anos. A Rosa Ruela conta-lhe várias histórias sobre o poder das redes sociais para o bem.
Os atropelos aos Direitos Humanos foi o tema a que se dedicou Filipe Fialho. O artigo é ilustrado com uma das imagens mais icónicas deste momento histórico do séc. XX, aquela em que Eleanor Roosevelt, uma das grandes impulsionadoras da declaração, aprecia o documento. Aproveitamos para lembrar que foi outra mulher, a indiana Hansa Mehta, quem insistiu que o primeiro artigo mencionasse “todos os seres humanos”, em vez de “todos os homens”.
Arménio Carlos, o agitador
O líder da intersindical avisa que está a esgotar-se o prazo para a negociação com o Governo. E, numa entrevista conduzida por Octávio Lousada Oliveira, garante que a CGTP não está a fazer bluff e que “2019 vai ser quentinho”.
Memórias afinadas
Aos 61 anos – mais de quarenta intensamente ligados à música –, Ramón Galarza está pronto para mais uma digressão com a sua banda de jazz. À VISÃO, contou muitas das histórias vividas nos bastidores do universo musical português. E até atirou algumas farpas: “Muito pior do que o rock é o fado. É horrível, ao nível da coscuvilhice, falam mal uns dos outros…”
A modernidade de Varsóvia
Esta semana, as viagens da VISÃO conduzem-nos até à capital polaca. O novo Museu de Arte Moderna da cidade é um dos símbolos da sua renovação. Também encontrará recomendações menos óbvias, como a sapataria de um artesão centenário.
Presentes no sapatinho
Mãe, pai, tio, tia, filhos, primos, amigos e até o cão e o gato. A lista é grande e nem sempre há imaginação para tanto presente. Na VISÃO Se7e desta semana, reunimos 33 mercados de Natal, em Lisboa e no Porto, para compras originais – e, sobretudo, para fugir à confusão dos centros comerciais. Como o Winter Market Stylista, que acontece já neste fim de semana, dias 1 e 2, no Pavilhão Carlos Lopes, e o Bazar de Serralves, que decorre de sexta a domingo, até 24 de dezembro.
A festa dos leitores júnior
É já este sábado que O Templo da Poesia, no Parque dos Poetas, em Oeiras, recebe o primeiro VISÃO Júnior Fest. Haverá atividades para todos os gostos. Há um atelier sobre ser jornalista, mas também de artes plásticas ou experiências científicas. Os visitantes serão convidados, ainda, a continuar uma história iniciada por Alice Vieira. Estarão à conversa, por exemplo, o jogador de râguebi Gonçalo Uva e a atriz Mariana Monteiro – e o cantor Paulo Sousa vai atuar. O melhor é consultar a programação completa.
Opinião com VISÃO
“A nossa viagem de volta a casa passou-se num silêncio absoluto. As últimas palavras de André Brun foram
– Não deixes que me façam uma estátua equestre, quero uma estátua divanestre
e piscaram o olho um ao outro ao imaginarem André Brun estendido num divã de bronze, todo repimpadinho.”
António Lobo Antunes (leia mais crónicas do escritor)
“Sobre a renovação do PSD, Rui Rio fez tudo mal. Aproveitou a mesma lógica e protagonistas do aparelho que sempre condenou. Tudo copiado do que dizia detestar.”
José Eduardo Martins (leia mais crónicas do ex-deputado do PSD)
“Mais do que citar a Declaração Universal dos Direitos Humanos, é preciso agir para a cumprir.”
Rui Tavares Guedes (leia mais crónicas do diretor-executivo da VISÃO)
A VISÃO chega às bancas na quinta-feira. Mas está em permanência em visão.pt.
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