Olá, bom-dia
Viemos de longe e vamos todos para muito longe, isso é certo e sabido. José Mário Branco – para quem, como recorda o Pedro Dias de Almeida num belo texto evocativo, publicado na VISÃO desta semana, a Revolução do 25 de Abril foi uma “descompressão” –, também é certo e sabido, já cá não está. A sua inquietação há de permanecer em todos nós. Crenças, eternidades e vidas póstumas à parte, é esse o poder da música. E da arte que (graças a Deus?) nos salva da vidinha de todos os dias: “Há sempre qualquer coisa que está para acontecer / Qualquer coisa que eu devia perceber / Porquê, não sei / Porquê, não sei / Porquê, não sei ainda.” Tenha um excelente fim de semana. Visite-nos no site da VISÃO Se7e, onde, todos os dias, encontrará motivos para andar por aí. Dos prazeres do corpo aos prazeres do espírito, inquietamente.