Durante discurso de apresentação do novo secretário de defesa Mark Esper, Donald Trump utilizou a palavra “Infantroopen”, um termo inexistente no dicionário da língua inglesa.
Referindo-se ao currículo de Esper nas forças armadas americanas, Trump afirmou que o novo secretário da defesa recebeu “a estrela de bronze e o distintivo de combate ‘infantroopen’ pelo seu serviço”. Aquilo a que o presidente dos EUA se referia era ao distintivo de combatente de infantaria, que Esper recebeu pelo seu serviço na 101ª Divisão Aerotransportada, durante a primeira Guerra do Iraque.
Aaron Rupar, jornalista do site Vox, disse no Twitter, que no mesmo discurso, Trump ainda se referiu aos membros do Congresso como “lawmarkers” (marcadores de lei), em vez de “lawmakers” (legisladores).
Alguns espectadores ridicularizaram o discurso presidencial nas redes sociais, afirmando que parecia feito por uma criança pequena, enquanto para outros o termo soou a uma unidade de combate nazi.
Mas esta não foi a sua primeira gaffe. Trump já chamou “Ulucious” ao Presidente Ulisses S. Grant, referiu-se à Tanzânia como ” Tanzaynia” e descreveu a renovação do seu muro fronteiriço como “renoversion” (em vez de “renovation”). Em setembro, o presidente dos EUA teve dificuldades em dizer a palavra “anónimo”, e em dezembro de 2017, fez um discurso sobre Israel, também com problemas linguísticos notórios, desencadeando uma discussão sobre o seu estado de saúde.
Na altura, a assessora de imprensa da Casa Branca, Sarah Sanders, explicou que o presidente tinha apenas a “garganta seca”. A sua invenção linguística mais famosa foi “covfefe”, um erro de ortografia partilhado no Twitter, quando pretendia escrever “coverage” (cobertura), mas que não pareceu perturbar o humor do presidente americano, que tweetou mais tarde: “Quem é que consegue descobrir o verdadeiro significado de ‘covfefe’???? Divirtam-se!”