Lisboa, 21 out (Lusa) – Seguir o exemplo da Irlanda e acabar progressivamente com o uso das moedas de um e dois cêntimos teria pouco impacto em Portugal onde os arredondamentos já são prática habitual, considera o presidente da Confederação do Comércio.
A Irlanda foi o último país da zona euro a decidir abandonar estas moedas devido ao facto de o custo de produção ser superior ao seu valor facial, juntando-se à Bélgica, Suécia, Holanda, Finlândia ou Dinamarca.
Em declarações à Agência Lusa, o presidente da Confederação do Comércio e Serviços (CCP), João Vieira Lopes, afirmou que “a tendência já é para fazer o arredondamento” nas transações comerciais, pelo que a eliminação destas moedas não teria grandes efeitos no quotidiano dos comerciantes e dos consumidores.