Cidade do Panamá, 15 out (Lusa) — Cerca de 80% dos restos mortais referentes ao período da ditadura militar do Panamá (1968-1989), analisados em 2012 por uma equipa forense argentina, não podem ser usados para exame de ADN, disse na quarta-feira fonte judicial.
Geomara Guerra de Jones, do Ministério Público, e Vicente Pachar, que chefia o Instituto de Medicina Legal e Ciências Forenses, referiram-se ao assunto num relatório entregue a representantes do Comité de Familiares das Vítimas da Ditadura, informou o Ministério Público.
O documento retrata o trabalho realizado entre 06 e 11 de fevereiro de 2012 por membros da equipa argentina de antropologia forense que, a par com o Instituto de Medicina Legal, recomendaram a avaliação e identificação dos restos ósseos que se encontram nas instalações do laboratório de Genética Forense do Instituto.