Lisboa, 12 jun (Lusa) — A CGTP rejeitou hoje a intenção do Governo de reformar a Segurança Social por considerar que vai por em causa a sustentabilidade do sistema de pensões, enquanto a UGT disse estar “indisponível para uma diminuição de direitos dos cidadãos”.
No final de uma reunião com o vice-primeiro ministro, Paulo Portas, e com o ministro da Segurança Social, Mota Soares, com a reforma do Estado na agenda, o secretário-geral da CGTP, Arménio Carlos, afirmou que “a ideia apresentada pode por em causa o sistema universal e solidário que temos”.
“Quando se fala na introdução do plafonamento, uma parte das contribuições passaria a entrar para o sistema privado, pondo assim em causa a sustentabilidade da Segurança Social”, defendeu o líder da intersindical, adiantando que na reunião transmitiu essa ideia ao Governo.