Lisboa, 10 nov (Lusa) — A múmia egípcia com mais de 2.000 anos, pertencente ao Museu Nacional de Arqueologia (MNA), é um caso único mundial, após lhe ter sido diagnosticado um cancro na próstata, adiantou à Lusa o investigador Carlos Prates.
Após exames de tomografia que permitiram reconstituir, a três dimensões, todo o corpo mumificado, foi dignosticado a esta múmia, com cerca de 2300 anos, um cancro na próstata com extensões ósseas.
“É um caso único, sendo provavelmente o segundo mais antigo conhecido. Há um achado referente à mesma hipótese nuns ossos muito degradados encontrados na Sibéria, cujas análises presumem que as razões de morte tenham sido cancro na próstata, mas não há radiografia, nem imagens, e dão a idade de 2700 anos; a múmia de Lisboa tem à volta de 2300 anos”, disse à Lusa o médico radiologista Carlos Prates, coordenador da equipa clínica.