Lisboa, 23 set (Lusa) – A confirmação da existência de uma partícula mais rápida que a luz vai abrir portas à hipótese de se poder “viajar no tempo”, defendeu o investigador português do Conselho da Organização Europeia para a Investigação Nuclear (CERN).
A existência de algo mais rápido que a luz não deveria acontecer de acordo com a teoria de Einstein que tornou famosa a equação “E=mc2”. No entanto, o CERN anunciou na quinta-feira uma experiência que defende que os neutrinos são 60 nanossegundos mais rápidos que a luz.
“Se esta experiência se confirmar haverá uma enorme revolução na física, que trará graves consequências, porque há uma quantidade de coisas que achávamos que estavam descobertas e afinal não estão”, disse à Lusa Gaspar Barreira, o cientista português que pertence ao Conselho do CERN.