Lisboa, 04 ago (Lusa) — O Tribunal de Contas apontou falta de rigor ao controlo e à gestão financeira da Câmara de Lisboa quanto à empreitada do Túnel do Marquês e “falta de transparência” nas decisões por ausência de documentação que as suportem.
No relatório de auditoria relativo à ação de fiscalização ao município de Lisboa no âmbito da empreitada do Túnel do Marquês, o Tribunal de Contas (TC) diz que a atividade administrativa desenvolvida pela autarquia “revelou deficiências ao nível da sua transparência”.
O TC refere, entre outras deficiências, a falta de suporte escrito de reuniões realizadas, decisões e acordos estabelecidos, bem como a insuficiente fundamentação de algumas decisões tomadas, “em oposição a princípios e normas legais reguladoras daquela atividade”.