Letras
Sandro Veronesi: Laços de família numa Itália em mudança
Teve uma cidadela só para si, em Cascais, uma sala numa livraria (a Déjà Lu) e um “bom restaurante”. Não podia ter corrido “melhor” a residência literária que Sandro Veronesi realizou, no mês de abril, a convite da Fundação D. Luís I
Patrícia Müller: Romance histórico sem preconceitos
São duas caraterísticas (léxico atual e envolvência de uma história do século XIV em géneros romanescos totalmente estranhos ao tempo da diegese) que perfazem a singularidade da escrita de Patrícia Müller
João Paulo Borges Coelho: Unir os fios do passado
Garante que se interessa mais pelo passado do que pelo futuro e os muitos anos de professor universitário e investigador comprovam essa inclinação. Da mesma forma, também os seus romances mergulham na história recente de Moçambique, quer para reviver algumas memórias pessoais e familiares, quer para reconstituir acontecimentos decisivos. É o que volta a fazer Museu da Revolução (ed. Caminho), uma viagem pelas guerras que marcaram as últimas décadas do seu país, da Guerra Colonial à atualidade
Rosa Alice Branco: a escrita, os cães, as escritas
Palavra de Poesia, a crítica literária por António Carlos Cortez
Rui Nunes: o grande enigma da literatura portuguesa
Os dias da prosa, crítica literária por Miguel Real
Raquel Gaspar Silva: um pé no humano e outro na natureza
Breve encontro com Raquel Gaspar Silva
Assis Pacheco entrevista Alexandre O'Neill
Em junho de 1982, a propósito da publicação das Poesias Completas, Fernando Assis Pacheco entrevistou Alexandre O’Neill, no JL n.º36. Reproduzimos aqui essas páginas
Gastão Cruz: Poesia substantiva
Poeta, ensaísta, crítico, homem de teatro, além de professor, e empenhado na difusão da poesia bem dita, morreu no passado dia 20, aos 80 anos, como noticiamos na última edição. Aqui escrevem sobre a sua obra e figura três dos nossos colunistas e o também prof. (da Universidade do Minho), ensaísta e nosso colaborador que com ele foi um dos fundadores e coordenadores da revista de poesia Relâmpago
Álvaro Laborinho Lúcio: Um sismógrafo entre os mortos
O novo romance do autor tem Portugal como protagonista, situa-se no passado mas é uma história no presente.
António Carlos Cortez: Bombardeamento verbal
É professor, poeta, ensaísta e crítico literário (aqui no JL) e todas essas forças criativas concentraram-se no seu primeiro romance, Um Dia Lusíada, agora nas livrarias numa edição da Caminho. Uma narrativa que é um poema, um poema que também se assume como ensaio, uma prosa que ora cria, ora glosa a obra de outros escritores e um narrador e uma personagem entregues a permanente diálogo. Sobre este “composto furioso”, que vai da Guerra Colonial ao 11 de Setembro, do ensino à revolução tecnológica, do verso à nota de rodapé, fala o seu autor e escreve Miguel Real
A gramática e o ofício
Texto de António Carlos Cortez sobre a comemoração dos 50 anos da poesia de Nuno Judíce com uma antologia pessoal do autor
Carla Pais: Homem e mulheres permanentemente sós
Carla Pais acaba de lançar um novo romance: "Um Cão Deitado à Fossa"
Luiz Schwarcz: O lado desconhecido de um editor de sucesso
O seu percurso editorial é marcado por inúmeros êxitos, mas a sua vida não tem sido um mar de rosas. De um lado, a criação da Companhia das Letras, a mais importante e influente editora brasileira da atualidade. Do outro, uma depressão que ergue obstáculos nos momentos mais imprevistos. Pelo meio, a história de uma família, a sua, que sobre as tragédias da Segunda Guerra Mundial e da perseguição nazi lançou um pesado manto de silêncio. Sobre tudo isto fala em O Ar que me falta, um relato autobiográfico duro e redentor que nos dá o seu retrato completo, com todas as zonas de luz e sombra. Entrevista com um editor que, pela sua experiência, não tem visto desvantagens na concentração editorial
João Barrento: o caminho certo da literatura
O reconhecimento de João Barrento com o Prémio Vida Literária Vítor Aguiar e Silva
Camões e a contra-epopeia
Crónica do escritor João de Melo a propósito dos 450 anos de Os Lusíadas