Mas não é útil dizer só isto sobre o evento que decorreu em Lisboa a 22 e 23 de Setembro passado.
Ficam então algumas breves notas.
As Boas:
1- Há muita coisa a ser feita em termos de estudos de banda desenhada em Portugal, em vertentes e com abordagens muito diversas. Para mim foi extraordinariamente enriquecedor e, para lá do convívio, aprendi com todas as comunicações, por mais cliché que isto soe.
Para quem ainda não teve oportunidade o Programa pode ser consultado em vários sítios, por exemplo aqui
http://cbdpt.blogspot.com/
2- Para além de comunicações nacionais a qualidade dos convidados estrangeiros (David Kunzle e Thierry Groensteen) dificilmente poderia ter sido superior.
3- As conferências deixaram vários embriões de ideias, desde um laboratório de banda desenhada que ajude investigadores interessados a encontrar ou complementar referências, à possibilidade de publicação de Actas em português e inglês, a eventuais intervenções noutros locais, a sugestões diversas para as Segundas Conferências. Esperemos que a dinâmica seja para continuar.
4- Foi excelente terem-se gerado discussões acesas, foi pena não terem sido mais, e não terem sido mais ativamente procuradas. Também porque:
As Menos Boas
5- Horários não foram cumpridos. Não gosto de ser “polícia do tempo” (quem gosta?) mas algumas comunicações abusaram e depois não havia tempo para perguntas/discussão. Com grande pena minha não pude assistir ao fecho porque tinha comboio marcado. E, já a contar com atrasos, tinha escolhido um comboio que partia duas horas depois do fecho presumido das Conferências…
6- Há claramente mais pessoas interessadas em BD do que as que apareceram no Institut Français. Por outro lado, alguns dos que apenas assistiram são gente de muito mérito que tinha a obrigação (digo-o com cuidado, e repito: a obrigação) de ter participado com comunicações. Tive muita pena de não os ouvir.
Também acho que aparecer ostensivamente só para apresentar a sua comunicação e ir logo embora não é assim muito útil, ou até educado. Mas isso sou eu, não posso levar a mal. Nos congressos da minha área também sucede, mas geralmente há mais pessoas, nota-se menos…