Em Copenhaga, na Dinamarca, abriu um supermercado com produtos que estão próximo do fim da validade ou mesmo fora de prazo e que têm danos na embalagem. Tudo o que está a venda custa menos 50% do que num supermercado comum.
A ministra dinamarquesa da Alimentação e do Ambiente, Eva Kjer, já aplaudiu a iniciativa, considerando “ridícula” a quantidade de comida que desperdiçamos todos os anos. A Dinamarca, aliás, tem feito um grande esforço para combater este desperdício e uma das medidas que implementou foi passar a vender produtos com o prazo próximo de expirar a preços reduzidos nos supermercados. Hoje, os dinamarqueses deitam fora menos 25% de comida do que deitavan há cinco anos.
O desperdício de produtos, quer alimentares, quer de outra natureza, tem sido um dos maiores problemas das últimas décadas no mundo ocidental. A Assembleia da República classificou 2016 como o ano de combate ao desperdício de alimentar. Em Portugal, um milhão de toneladas de alimentos são deitados para o lixo todos os anos. No mundo inteiro, o desperdício ascende a 1,3 mil milhões de toneladas.
França também tem feito um esforço nesta matéria e, no ano passado, aprovou legislação que obriga os hipermercados a doarem os alimentos fora de prazo a instituições sociais e os restaurantes franceses que sirvam mais de 180 refeições por dia têm de oferecer embalagens aos clientes que queiram levar os restos de comida para casa.
Em Portugal, existem várias organizações que combatem ativamente o desperdício alimentar como a Re-Food e o movimento Zero Desperdício, que recolhem refeições que de outra forma seriam deitadas ao lixo por restaurantes ou supermercados ou a Fruta Feita, que aproveita a fruta com qualidade, mas sem a apararência necessária para ser comercializada.
Siga as dicas da VISÃO para ajudar a combater o desperdício alimentar.