Luís Paulo Costa, presidente da Câmara de Arganil, já reuniu com o Secretário de Estado das Florestas, Miguel Freitas, mas da parte do Governo ainda não houve respostas sobre o futuro do território. “É como num cenário de guerra, primeiro trata-se dos mortes, depois dos sobreviventes. Mas é essencial olhar para o reordenamento da floresta”, alerta o autarca, recém-eleito nas últimas eleições autárquicas.
A Serra do Açor é uma região de pequenos minifúndios (dos mil aos 50 mil metros quadrados de terreno) e na opinião de Luís Paulo Costa o desafio do Governo passa por voltar a dimensionar as propriedades. “É necessário compatibilizar espécies de produção, que podem incluir o eucalipto e o pinheiro bravo, com as espécies florestais resistentes aos fogos. Os sobreiros, carvalhos e castanheiros são barreiras naturais ao fogo”, acrescenta.
Foi precisamente o que começou a acontecer com a Terra de Esperança – uma iniciativa da Galp que quer tornar-se um movimento nacional. Para tal, ofereceu 500 mil árvores, cerca de um euro por cada unidade, à ANEFA que trata da localização.
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