Hoje em dia, quem queira um produto de culto e com história a um preço ‘normal’ pode aproveitar a tendência do new-vintage para adquirir uma reinterpretação ou uma reedição. Na relojoaria, a moda do neo-retro tem vindo a tornar-se relevante e ultimamente até tem incidido muito sobre os Anos 1970.
A TAG Heuer foi a pioneira no lançamento de emblemáticos modelos do passado com o advento dos cronógrafos Carrera em 1996 e Monaco em 1998; depois lançou várias outras reedições/reinterpretações (Autavia, Silverstone, Monza, etc), mas o Carrera e o Monaco tornaram-se traves mestras da sua coleção e transformaram-se em linhas incontornáveis do seu catálogo. E o Monaco assume um papel muito especial na história da marca graças à sua geometria e ligação cinematográfica.
O Monaco original foi lançado em 1969 mas já estava dotado de ângulos e cores que deixavam antever o estilo relojoeiro que marcou a década de 1970 e a era ‘disco’. O nome foi criteriosamente escolhido por Jack Heuer para evocar a famosa prova de Fórmula Um, o glamour do Principado, o estilo de vida do jet-set da Côte d’Azur. E não há dúvida de que estabeleceu um marco na história da relojoaria: exibia então um dos dois primeiros mecanismos cronográficos automáticos (o Calibre 11 modular, vulgo ‘Chronomatic’, foi apresentado escassos dias após o ‘El Primero’) naquele que era considerado o primeiro relógio quadrado à prova de água…
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