Por Miguel Seabra
Uma coroa que celebra a realeza do ténis: o vetusto Centre Court de Wimbledon (o mais famoso campo de ténis do mundo!) não tem quaisquer menções publicitárias… à exceção de dois ou três discretos logótipos, sendo um deles o da Rolex, que surge no painel que mostra o resultado desde 1978.
Ao longo do All England Club também se podem encontrar discretos relógios – e, de facto, a ligação entre a Rolex e Wimbledon é clássica e perfeita: até o verde como cor corporativa é semelhante.
Este ano, o mais prestigiado torneio de ténis do planeta comemora a sua 125ª edição desde 1877 e a Rolex, que tem uma suite no Centre Court para acolher os seus convidados, contará com a presença de um exército de embaixadores de outras modalidades e atividades que estão em Londres para ver os colegas embaixadores da marca no ténis – casos da esquiadora Lindsay Vonn, do cavaleiro brasileiro Rodrigo Pessoa, dos golfistas Gary Player, Adam Scott, Paul Casey e Martin Kaymer e ainda a famosa cantora lírica Kiri Te Kanawa. Nos courts, a lista de patrocinados é encabeçada pelo incontornável Roger Federer (recordista de títulos do Grand Slam com 16 troféus, seis deles em Wimbledon) e inclui ainda Jo-Wilfried Tsonga, Juan Martin del Potro, Caroline Wozniacki, Ana Ivanovic, Li Na e Zheng Jie.
Nos últimos anos, a associação entre a marca genebrina e a modalidade das raquetas tem-se estreitado graças à ação de um dos seus diretores – o francês Arnaud Boetsch, que foi top 20 do ranking mundial ATP e que até deu a conquista da Taça Davis de 1996 à França numa célebre final diante da Suécia em Malmoe. Como homem do ténis, Arnaud Boetsch tem sido fundamental na transformação da Rolex num dos maiores patrocinadores do ténis: para além dos jogadores e da histórica associação a Wimbledon, a marca da coroa apoia também oficialmente o Open da Austrália, a Taça Davis, a Fed Cup e múltiplos outros eventos de nomeada no circuito profissional.