Representa cerca de 40% das dormidas turísticas em Portugal e assegura o sustento de mais de 55 mil famílias de norte a sul do País. O alojamento local (AL), que conta com cerca de 100 mil unidades – mais precisamente 99 158, segundo o Registo Nacional do Alojamento Local –, foi um dos setores-mártir da pandemia, num impacto bem óbvio, em particular em Lisboa e no Porto.
O setor congelou durante 2020, e as ruas esvaziaram-se de gente. Perderam-se mais de cinco mil unidades nas duas principais cidades do País. Um rombo que naturalmente afetou os cofres do Estado. Só na capital, e apenas em taxas turísticas, o AL tinha contribuído, em 2019, com cerca de 18 milhões de euros de um total de 36,3 milhões. Em 2020, o volume de faturação do alojamento local desceria a níveis históricos, com quebras de 70% a 75%.