A pandemia deixou desertas as residências universitárias, mas a “crise” não teve efeitos prolongados. Este continua a ser um setor em que há muita procura para pouca oferta, o que normalmente significa uma grande oportunidade para os bons negócios.
Estimativas da consultora CBRE Portugal apontam para que, nos próximos dois anos, o mercado venha a ser reforçado com mais 2 000 a 2 500 quartos, integrados em projetos que já estão em licenciamento ou até mesmo em construção. “A pandemia deixou tudo em suspenso, mas a verdade é que existe uma escassez muito grande deste tipo de oferta – uma oferta que dê segurança aos alunos e aos pais, que querem saber em que local vão ficar os filhos e como é que o espaço vai ser gerido”, diz Igor Borrego, da CBRE Portugal.