Já arrancou a construção do novo centro de escritórios no Parque das Nações – o EXEO Office Campus, promovido pela Avenue, com a conclusão do primeiro edifício prevista para o 2º semestre do próximo ano. Localizado junto à Estação do Oriente, o EXEO envolve um investimento global de 190 milhões de euros, dos quais 150 milhões nesta primeira fase. Terá, além dos 70 mil m2 de escritórios, “a maior zona aberta ao público de Lisboa desenvolvida por privados, com 13 mil m2 de jardins, numa área total de intervenção de 45 mil m2”, afiança o promotor, em comunicado.
O primeiro edifício (e o maior) do Exeo foi batizado de Lumnia, vai ter oito pisos e cerca de 30 mil m2 de área bruta de construção. Após um ano, seguir-se-ão o Aura, um edifício com 11 pisos e cerca de 17 mil m2 e o Echo com, aproximadamente, 21 mil m2 e 7 pisos..
A zona do Parque das Nações tem registado forte procura – a taxa de desocupação é de 5%
Esta nova oferta vem ao encontro da muita procura que esta zona da cidade tem registado junto de empresas nacionais e multinacionais. Segundo estudos de mercado recentes, no final de 2019 a taxa de desocupação de escritórios era de apenas 5%. A falta generalizada de espaços disponíveis para escritórios tem limitado o crescimento do mercado que apresenta necessidades atuais na ordem dos 200 mil m2. Na zona do Parque das Nações verifica-se que a oferta é especialmente residual. Neste momento, o Lumnia é o único edifício de escritórios que está em construção em Lisboa (excluindo o corredor Oeste) e que ficará concluído em 2021.
Para Aniceto Viegas, diretor geral da Avenue, o EXEO Office Campus vem assim responder às necessidades dos tempos atuais. “Lisboa precisava desta solução porque não tem resposta para a procura existente e para os novos conceitos de trabalho que estão a conquistar as empresas. O espírito colaborativo do co-working e conceitos mais pioneiros como o free standing, fazem com que a oferta no segmento de escritórios tenha de se adaptar e dar uma resposta eficaz e flexível a essa necessidade”.
A construção vai seguir os preceitos da certificação LEED Gold, símbolo da sustentabilidade
À centralidade e facilidade de acessos (via metro, autocarro, comboio e aeroporto), o novo hub empresarial apresenta outras mais-valias, que reforçam a aposta na sustentabilidade do projeto, sublinha Aniceto Viegas. “O Campus é atravessado por espaços verdes e praças, abertos à comunidade, com uma vasta oferta de serviços de apoio e áreas comerciais. Os edifícios do campus serão equipados com 176 bike stations e de quase 700 lugares de estacionamento automóvel, 30% têm possibilidade de carregamento elétrico rápido.” O reduzido impacto ambiental do empreendimento tem como objetivo a certificação LEED Gold, símbolo global de excelência em sustentabilidade, e a obtenção de certificação energética A.
Com o projeto de arquitetura da autoria do gabinete Risco (masterplan e edifício Lumnia) e da BroadwayMaylan (edifícios Aura e Echo), o campus está a ser formatado para todos os tipos de negócio, desde empresas de maiores dimensões, mais convencionais, a empresas com modelos mais flexíveis e pequenas start-ups em espaços de co-working.