O concurso para a “Reconversão e Exploração do Antigo Matadouro Industrial do Porto” foi lançado em 2017 para transformar o edifício, abandonado há cerca de 20 anos, com o propósito de criar um espaço de convívio social, com espaços empresariais e culturais, mantendo a memória da arquitetura da edificação de 1910. Um consórcio liderado pela empresa construtora Mota-Engil, em conjunto com o atelier do arquitecto japonês Kengo Kuma em colaboração com o atelier de arquitectura portuguesa OODA, sagrou-se o vencedor.
Veja abaixo, as imagem do que será o Matadouro do Porto, depois das obras que, tudo indica, começarão em setembro de 2021 e durarão 2 anos:
O arquiteto japonês já tinha também ganhado o concurso para o alargamento dos jardins da Fundação Calouste Gulbenkian. Em colaboração com o paisagista libanês Vladimir Djurovic, Kengo Kuma entregou em 2019 o projeto vencedor, que inclui ainda a remodelação do edifício da Coleção Moderna e área circundante.
Kengo Kuma, 65 anos, desenhou projetos como o complexo Cité de la Musique, em França, vários museus no Japão e o novo Estádio Nacional de Tóquio, que receberia a cerimónia de abertura dos Jogos Olímpicos em 2020. No projeto para a Gulbenkian, Kuma trabalhou com o arquiteto paisagista libanês Vladimir Djurovic, também já autor de um projeto nacional: a proposta de exteriores para o MAAT e sede da EDP, em Lisboa.